Estreia de Natalie Portman na direção é recebida com indiferença em Cannes

  • Por EFE
  • 15/05/2015 15h30

Natalie Portman como diretora

Reprodução / Youtube Natalie Portman como diretora

Cannes (França), 15 mai (EFE).- Era uma das obras mais esperadas no Festival de Cannes, mas “A Tale of Love and Darkness” (Um conto de amor e escuridão, em tradução livre), a estreia atrás das câmeras da atriz Natalie Portman, despertou indiferença dos espectadores.

Baseado na autobiografia do escritor israelense Amós Oz, o filme é um obscuro drama familiar em que Portman também interpretou o papel da mãe do autor, e Amir Tessler em sua infância.

Apesar da profunda carga emocional, o longa não comoveu em sua exibição à imprensa, que o recebeu com silêncio e alguns aplausos soltos.

A tragédia intimista corre paralelamente ao nascimento do Estado de Israel, na década de 40, e o filme não escondeu sua pretensão de evocar esse momento de fundação sob uma ótica sionista, mas integradora.

Amos é uma criança introvertida e observadora que cresceu em uma família em que aprendeu o amor pela palavra justa e pelas histórias, mas que sofreu com a personalidade depressiva e negativa de sua mãe.

“A Tale of Love and Darkness” entrelaça a trajetória do autor com os duros primeiros anos de Israel como país independente, a resposta a um desejo secular do povo judeu que muitas vezes não correspondeu ao sonho. EFE

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