Anitta revela ter contraído vírus Epstein-Barr, que pode causar esclerose múltipla

Primeira brasileira a ganhar uma categoria do American Music Awards agradeceu a atriz Ludmila Dayer por ajudá-la no diagnóstico da ‘doença do beijo’

  • Por Jovem Pan
  • 04/12/2022 14h33
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Reprodução/Instagram/anitta Anitta Anitta participou de um documentário e abordou sobre questões de sua saúde

Em participação no documentário “Eu”, produzido por Ludmila Dayer, em que a atriz trata sobre sua luta contra a esclerose múltipla, a cantora Anitta revelou que recebeu um diagnóstico positivo do vírus Epstein-Barr, conhecido popularmente como a ‘doença do beijo’ que, se não for descoberta em seu estágio inicial, pode ser uma das causas da esclerose múltipla. Descito como o “momento mais difícil da sua vida”, a primeira brasileira vencedora de um American Music Awards (AMA). “Eu tinha acabado de fazer uma cirurgia (de endometriose), achei que meu problema era aquele, que estava ótima. Quando chegaram os resultados, eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma bênção na minha vida”, explica a cantora. Ludmila descobriu estar com esclerose múltipla em setembro deste ano após um ano de investigação e a mesma afirmou que deu orientações à Anitta, já que a Poderosa apresentava sintomas semelhantes ao dela. “Eu sabia que era o vírus que eu tinha só de ouvir ela falando”, disse a atriz. Anitta, em seguida, agradeceu a artista: “Se hoje eu estou aqui com vocês falando, caminhando, respirando é por conta do quanto ela me ajudou”.

Doença do beijo

Mesmo com o nome popular, o vírus Epstein-Barr é uma mononucleose infecciosa transmitida pela saliva. Mesmo com o nome de fácil entendimento, não é apenas o nome que o transmite: uso compartilhado de escova de dentes, copos ou talheres utilizados por uma pessoa infectada podem disseminar o vírus. De acordo com informações do Ministério da Saúde, pessoas entre 15 a 25 anos são os mais infectados pela doença, principalmente os moradores das grandes cidades e no período do Carnaval. O período de transmissibilidade da doença é de mais de um ano, segundo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). O órgão ressalta, ainda, que o vírus torna-se inativo no paciente passada a infecção, mas que há casos de reativação após o período de transmissão. Manifestada de maneira assintomática, as pessoas que a contraem podem não saber identificar que estão com Epstein-Barr. Isso porque há similaridades com doenças respiratórias comuns e, em geral, segundo o Ministério da Saúde, podem ter contraído o vírus aqueles que apresentarem: febre alta, dor ao engolir, tosse, dor nas articulações, inchaço no pescoço, irritação na pele, amigdalite, fadiga e inchaço do fígado.

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