Imprensa uruguaia lamenta “solidão” que morte de García Márquez deixa

  • Por Agencia EFE
  • 18/04/2014 12h24
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Montevidéu, 18 abr (EFE).- A imprensa uruguaia lamentou nesta sexta-feira, com uma intensa publicação de notas, análises, fotografias e comentários, a morte de Gabriel García Márquez, um “colombiano imortal”, que deixou o mundo “condenado a 100 anos de solidão”.

O jornal “El Observador”, cujo site informou com detalhes sobre a morte de Gabo desde que foi divulgada na tarde de ontem, classificou o escritor como o “corpo e a alma do realismo fantástico” e lembrou seu papel como o “mais conhecido e o mais lido autor” de uma corrente literária “que no século XX sacudiu a literatura em espanhol”.

Por sua vez, “El País” de Montevidéu reconheceu o prêmio Nobel de Literatura de 1982 como “o melhor romancista em língua castelhana do século XX” e lhe dedicou um amplo semblante cheio de lembranças sobre a longa e curiosa vida do escritor colombiano.

Outros veículos, como a emissora “El Espectador” também dedicou um amplo espaço em seu site a García Márquez, onde lembrou seu “escritura de mago” e seu “declarado compromisso social e político”.

Quase todos os veículos lembraram, além disso, o artigo que Gabo escreveu em 1980 para o jornal “El País” de Madri, no qual elogiava a decisão dos uruguaios de votar contra, em meados da ditadura (1973-1985), um projeto promovido pelos militares para mudar a constituição.

EFE

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