Aidar cancela reunião, mas deve protocolar renúncia no São Paulo

  • Por Agência Estado
  • 13/10/2015 12h22
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SAO PAULO,SP, 04.09.2015 - FUTEBOL-SAO PAULO - O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar apresenta o plano de gestão Pró São Paulo no CT da Barra Funda, Zona Oeste de Sâo Paulo, nesta sexta-feira (04). (Foto: Douglas Pingituro / Brazil Photo Press/Folhapress) Folhapress Isolado no clima

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, decidiu desmarcar a reunião marcada para o fim da tarde desta terça-feira (13) no Estádio do Morumbi com ex-membros da diretoria. No encontro, o dirigente explicaria aos aliados a sua versão sobre as denúncias de irregularidades na gestão e, na sequência, entregaria a carta de renúncia ao Conselho Deliberativo do São Paulo. Apesar do cancelamento, Aidar deve protocolar a sua saída do cargo ainda nesta terça-feira, em qualquer horário.

Dentro do clube, a saída do atual mandatário é dada como certa e Aidar já confirmou a pessoas próximas que esta terça-feira deve ser o último dia do seu um ano e meio de gestão. A carta de renúncia será entregue ao presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que assumirá a vaga de Aidar e terá o prazo de 30 dias para convocar nova eleição. Leco, inclusive, deve ser um dos candidatos.

O objetivo do encontro era para Aidar explicar aos convidados as acusações feitas pelo ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro em e-mail divulgado na última semana. O antigo aliado acusou o presidente do clube de desviar dinheiro de transferências, envolver a namorada no recebimento de comissões e de gestão fraudulenta. Ataíde também escreveu na mensagem que gravou em áudio uma conversa entre os dois para usar como prova

O conteúdo do e-mail enfraqueceu de vez base política do presidente dentro do conselho. Antigos aliados e ex-membros da diretoria retiraram o apoio a Aidar desde que ele solicitou a entrega de pedidos de demissão coletiva de todos os membros da gestão, desde os seis vice-presidentes até os cerca de 20 diretores. Assim, isolado no cargo, o presidente deve renunciar após um ano e meio no comando do São Paulo.

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