Brasil pode ter até 9 times na Libertadores: prestígio ou banalização?

A Conmebol anunciou na manhã do último domingo algumas mudanças no formato da Copa Libertadores da América. A partir de 2017, o torneio será disputado entre março e dezembro e terá 44 times, o que significa que o número de vagas para times brasileiros aumentará, por exemplo. 

O País pentacampeão mundial de futebol, que contava com cinco lugares no principal torneio do continente, terá sete vagas fixas na Copa Libertadores: seis para os melhores colocados do Campeonato Brasileiro – que passará, então, a ter um G-6 – e uma para o campeão da Copa do Brasil – destes sete clubes, três deverão entrar apenas na Pré-Libertadores. 

No melhor dos cenários, porém, o Brasil pode colocar nove equipes na competição internacional. Explica-se: campeões da Libertadores e da Sul-Americana ganham vagas diretas para o maior torneio do continente do ano seguinte, sem tirar os lugares fixos do seu respectivo país.  

Ou seja: se times brasileiros vencerem a Libertadores e a Sul-Americana no mesmo ano, nove equipes verde-amarelas disputarão a principal competição da Conmebol na temporada seguinte (os dois campões internacionais + o vencedor da Copa do Brasil + os seis melhores colocados do Brasileiro). 

Se os campeões da Libertadores, da Sul-Americana e da Copa do Brasil estiverem entre os seis melhores posicionados do Campeonato Brasileiro, portanto, a principal competição do futebol nacional terá simplesmente um G-9. 

Prestígio ou banalização? 

A equipe de esportes da Rádio Jovem Pan discutiu sobre o tema no Esporte em Discussão desta segunda-feira. Flávio Prado, Mauro Beting e Bruno Prado gostaram do achatamento do calendário da Libertadores e, apesar de admitirem que o nível do torneio deverá cair com a inclusão de mais times, compreenderam a decisão da Conmebol de dar mais vagas ao futebol brasileiro.

Assista ao vídeo abaixo!