“Futebol precisa ter as melhores práticas da gestão privada”, diz Dilma

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Após a Seleção Brasileira sucumbir por 7 a 1 diante da Alemanha, no Estádio Mineirão, em partida válida pela semifinal da Copa do Mundo deste ano, diversos comentários sobre mudanças no futebol nacional começaram a surgir. E, neste sábado, a presidente do País, Dilma Rousseff, reconheceu a necessidade de reformas no esporte, mesmo sem citar diretamente os principais dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“O governo não quer comandar o futebol, pois ele não pode, nem deve ser estatal. Queremos ajudar a modernizá-lo. Contem conosco para isso. O futebol, que é atividade privada, precisa ter as melhores práticas da gestão privada, nas áreas comercial, financeira e futebolística. Somos uma das maiores economias do mundo e podemos ser uma das maiores bilheterias do futebol”, afirmou a chefe nacional através do Twitter.

Escolhido pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) em 2007 como sede da Copa de 2014, o Brasil precisou reformular parte de sua estrutura futebolística e construiu ou reformou 12 estádios. Alguns deles, porém, foram erguidos em locais de pouca tradição no esporte, como Manaus e Cuiabá, e dificilmente serão palco de outros grandes jogos..

Iniciado no último dia 12 de junho, o Mundial deste ano termina neste domingo, quando Alemanha e Argentinam disputam a final, às 17 horas (de Brasília), no Maracanã. Ainda neste sábado, às 17 horas (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, a Seleção enfrenta a Holanda, em duelo válido pela terceira posição.

“Devemos ampliar oportunidades para nossos craques jogarem no Brasil, dando a eles as mesmas condições do mercado internacional. As oportunidades devem ir das divisões de base ao nível profissional. Só assim garantiremos que jogadores de excelência fiquem no Brasil Temos um imenso talento e amor pelo futebol. Temos agora os melhores estádios. Com renovação, teremos sempre o melhor futebol do mundo”, encerrou.

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