Boa fase de Arthur e números de Tardelli levam Tite a chamá-los pela primeira vez

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/09/2017 13h34
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Celso Pupo / Fotoarena / Estadão Conteúdo

Das novidades da lista do técnico Tite para os jogos contra Bolívia e Chile, dois nomes chamaram mais a atenção: o meio-campista Arthur, do Grêmio, convocado pela primeira vez para a Seleção principal, e o atacante Diego Tardelli, que está no futebol chinês e há muito não vestia a camisa do Brasil. Segundo o treinador, a escolha passou muito pelos números recentes que os dois têm apresentado.

Antes de anunciar a lista para os últimos compromissos do Brasil nas Eliminatória da Copa, Tite ressaltou os critérios utilizados para montar o time com 24 jogadores – um a mais que o usual. A explicação foi a mesma da última convocação. “O critério neste momento não atende especificamente ao momento do atleta no clube, mas o histórico no clube e Seleção, o momento no clube e que vive na Seleção, e uma projeção para a Copa do Mundo. Temos nove meses para iniciar a Copa”, disse o treinador.

Os números de Arthur e Tardelli, porém, foram levados em conta. Os analistas de desempenho da Seleção acompanharam in loco sete jogos do Grêmio em que Arthur esteve em campo, sendo que o próprio Tite esteve no Engenhão na última quarta-feira (13) na partida em que o time gaúcho empatou com o Botafogo, pela Copa Libertadores. O gremista foi o destaque.

“Quando fui pro jogo eu peguei e abri as janelas (do camarote) porque queria ver o clima, a atmosfera do jogo. Tu consegues dimensionar o jogo. (O Arthur) é um garoto jogando com naturalidade, num momento extremamente importante, jogando fora de casa, num nível de concentração extremamente alto”, analisou Tite. “Não sei se em nove meses ele vai ter a confirmação, mas não posso fechar a porta”.

Sobre Diego Tardelli, a comissão técnica destacou o desempenho do jogador no Campeonato Chinês. Na atual temporada, o atacante do Shandong Luneng tem 13 jogos, com 11 gols marcados e uma assistência. “O Tardelli tem uma história na Seleção muito boa. É um legado que vem desde o Dunga, e bem. Enfrentei ele (quando atuava) no Atlético Mineiro, e era um terror”, considerou Tite.

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