Carreira artística de Pelé vai de personagem de HQ a compacto de músicas com Elis Regina

Rei do Futebol também deixou legado com filmes, documentários e novelas

  • Por Jovem Pan
  • 30/12/2022 08h40
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Reprodução/Youtube/The PopCorn Drop Pelé, Fuga para Vitória Pelé em cena de 'Fuga para Vitória', com Silvester Stalone

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, não fez sucesso apenas dentro de campo. Fora dele, mais especificamente na área artística, ele também colecionou bons resultados e fez bastante dinheiro. Sucesso dentro de campo e bicampeão do mundo, em 1962 participou de seu primeiro filme: ‘O Rei Pelé’, que contava a trajetória de sua vida. Em 1971 aceitou fazer uma participação especial em ‘O Barão Otelo no Barato dos Bilhões’ e, no ano seguinte, estrelou o longa ‘A Marcha’. No fim dos anos 70, já aposentado dos gramados, ele participou de ‘Os Trombadinhas’. Em 1982, fez ‘Fuga para Vitória’, seguido de ‘Pedro Mico’ (1985) e ‘Os Trapalhões e o Rei do Futebol’, de 1986, quando interpretou um jornalista chamado Nascimento que aceita jogar como goleiro durante uma partida do time Independência Futebol Clube. Da atuação em cinema, também fez documentários como ‘Isto É Pelé’ (1974), ‘Pelé Eterno’ (2004) e ‘Cine Pelé’ (2011).

Pelé também deixou seu legado na televisão. Em 1969 foi um dos protagonistas de ‘Os Estranhos’, da TV Excelsior, ao lado de Regina Duarte e Rosamaria Murtinho. Na trama ele era Plínio Pompeu, um homem que faz contato com extraterrestres. O sucesso o levou a participar de outras produções, porém com menos destaque. Esteve na sitcom ‘Família Trapo’, de 1967, da Record; no humorístico ‘A Praça É Nossa’, de 1991, no SBT, e na novela ‘O Clone’, de 2002, da TV Globo. Ainda nos anos 60, recebeu uma proposta de Mauricio de Souza para virar um personagem da Turma da Mônica. Entre 1977 e 1986 foram publicadas as revistinhas ‘Pelezinho’.

Carreira na música

Além de suas aventuras na televisão e cinema, Pelé também se arriscou na música. Autor de mais de 100 canções, entre elas ‘Meu Mundo É Uma Bola’, ‘Cidade Grande’ e ‘ABC do Bicho Papão’, ele chegou a gravar um compacto com Elis Regina em 1969, chamado de ‘Tabelinha’, também participou do especial de Natal do Roberto Carlos e lançou um CD produzido por Sérgio Mendes. A produção Peléginga (2006) foi gravado com coro, banda e orquestra, mas apenas lançado no mercado internacional.

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