Cinco erros que ameaçam a continuidade de Dorival Júnior no São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 19/02/2018 17h30 - Atualizado em 19/02/2018 17h51
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Divulgação SPFC Dorival Júnior acompanha o duelo entre São Paulo e Santos à beira do gramado

Líder do grupo B do Paulistão com um jogo a menos, time garantido na terceira fase da Copa do Brasil. Os resultados do São Paulo na temporada 2018 podem não ser tão ruins se comparados aos de outros grandes, mas o futebol apresentado deixa a desejar e coloca em xeque o trabalho de Dorival Júnior.

Contratado em julho de 2017 para substituir Rogério Ceni, o treinador ajudou o São Paulo a escapar do rebaixamento no Brasileirão, mas não vem conseguindo corresponder às expectativas criadas para a atual temporada. Torcida e parte da diretoria esperavam que o time mantivesse a ascensão e que 2018 fosse um ano mais tranquilo.

Porém, a melhora dentro das quatro linhas está demorando a acontecer e isso vem incomodando os são-paulinos que passaram a pressionar o treinador – alguns até pedem a sua demissão. A Jovem Pan explica abaixo cinco erros que levaram Dorival Júnior a ter o cargo ameaçado logo no início da temporada. Confira:

Falta de planejamento

O principal jogador do São Paulo no Brasileirão de 2017 foi Hernanes. O meia comandou o time, marcou gols importantes, mas teve que retornar à China. O mercado nacional não conta com um jogador a altura do “Profeta”, mas o Tricolor poderia ter buscado alternativas melhores e com futebol mais próximo do ídolo são-paulino. Não o fez e agora Dorival Júnior luta para encontrar a solução com a temporada já em andamento.

Pacote errado

O São Paulo se reforçou com seis jogadores para a temporada 2018: o goleiro Jean, o zagueiro Anderson Martins, os meias Nenê e Valdívia, e os atacantes Diego Souza e Tréllez. Com exceção de Diego Souza e Nenê, nenhum deles vem atuando entre os titulares. Jean, contratado junto ao Bahia, nem chegou a entrar em campo, sendo preterido por Sidão, que apesar de ter sofrido cinco gols, não inspira confiança. Escolhas equivocadas que podem comprometer o trabalho do treinador.

Base desprezada

Diego Souza chegou e logo tomou conta do ataque. O mesmo aconteceu com Nenê no meio de campo. E para as duas estrelas do Morumbi entrarem no time titular, Dorival Júnior abriu mão de duas joias: Brenner e Shaylon. O primeiro estava se destacando com a camisa Tricolor, inclusive tendo marcado gol no clássico contra o Corinthians, e o segundo vinha evoluindo no setor de criação.

Insistência em DS9

Diego Souza chegou com moral no Morumbi. Contratado junto ao Sport, o camisa 9 é uma das grandes apostas do Tricolor para a temporada. Porém, o jogador que pleiteia uma vaga entre os 23 que vão disputar a Copa do Mundo não vem correspondendo as expectativas e está com dificuldade para se encaixar no esquema de Dorival Júnior, que insiste em colocá-lo como referência no ataque. A falta de mobilidade é um dos empecilhos.

Substituições equivocadas

O time tem um esquema definido: 4-2-3-1. O padrão de jogo apresentado também é bem claro: posse de bola em busca de espaço e pontas tentando se infiltrar na defesa adversária. Isso vem contribuindo para que o Tricolor inicie bem as partidas. Mas, como explicar a queda de rendimento ao longo dos 90 minutos? Para muitos, o problema pode estar nas substituições feitas pelo treinador. Um dia após a derrota para o Santos, ainda não se sabe o porquê da saída de Cueva.

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