Corinthians confirma Willian fora do jogo contra Atlético-GO, mas critica ‘tratamento desigual’ da Anvisa
Time foi notificado pela agência neste sábado que o meio-campista precisaria cumprir quarentena por ter vindo da Inglaterra no dia 1º
Na manhã deste domingo, 12, o Corinthians emitiu uma nota sobre a restrição imposta pela Anvisa contra o meio-campista Willian. O clube confirmou que o jogador não entrará em campo hoje contra o Atlético-GO, mas afirmou que nunca descumpriu as medidas sanitárias e protestou pelo ‘tratamento desigual’ da Agência com o time. Na noite deste sábado, 11, a Anvisa informou em nota que Willian (que chegou da Inglaterra no dia 1º) precisava fazer quarentena e não poderia entrar em campo neste domingo, com possibilidades de responder processo civil, administrativo e até penal. O jogador tinha viajado com a equipe para Goiânia e estava relacionado como titular. No mesmo comunicado, a Anvisa lembrou que Andreas Pereira, do Flamengo, descumpriu sua quarentena ao atuar contra o Santos oito dias depois de desembarcar no Rio de Janeiro, vindo da Inglaterra.
Confira abaixo a íntegra da nota emitida pelo Corinthians:
O Sport Club Corinthians Paulista esclarece que, em observância à portaria 655/21 da Anvisa (que trata de restrições de entrada no Brasil de pessoas vindas do Reino Unido), o atleta Willian não irá a campo para a partida deste domingo, em Goiânia, contra o Atlético-GO. Desde o início da pandemia, o clube sempre cumpriu as regras sanitárias impostas pelas mais diferentes autoridades de saúde, mesmo que algumas delas tenham se revelado confusas. Logo, cumprirá sem objeções o papel de difusor das medidas da portaria 655/21.
No entanto, o Corinthians se reserva o direito de protestar quanto ao tratamento desigual dispensado pelo órgão, conforme reconhecido pela própria Agência nos últimos parágrafos do comunicado sobre o atleta Willian, emitido no sábado (11). O clube espera que a Anvisa e os demais órgãos públicos que compõem o sistema orientem com maior clareza os viajantes, atletas ou não, e os monitorem de forma igualitária e clara, buscando atingir o objetivo da portaria, que é o de preservar vidas, evitando especulações indesejadas e desinformação.
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