Cruzeiro admite que não conseguirá reverter punição da Fifa; situação ainda pode piorar

  • Por Jovem Pan
  • 20/05/2020 15h47
Washington Alves/Light Press Denílson: contratado em 2016, ficou no clube por apenas seis meses

Para a diretoria do Cruzeiro, a decisão da Fifa que tirou seis pontos do clube antes mesmo do início da Série B é irreversível. A entidade impôs a penalidade pela falta de pagamento ao Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, pela contratação do volante Denílson, em 2016.

Gustavo Gatti, membro do Conselho Gestor do clube, reconheceu que não há mais como entrar com recursos. “Sei que para todo mundo, nós cruzeirenses, não é um bom dia. Acordamos com a notícia da perda de seis pontos. Esses seis pontos, nós teremos que correr a mais no campo e precisar de todos nós cruzeirenses. Todos os torcedores precisamos dar as mãos. Não é hora de achar o culpado, isso já está esclarecido na história. Precisamos reconstruir”, afirmou, em vídeo publicado pelo Cruzeiro em seu perfil no Twitter.

O Cruzeiro tinha até a última segunda-feira para quitar a dívida de 850 mil euros, R$ 5,33 milhões na cotação atual. Como não conseguiu viabilizar o pagamento ou renegociar com os árabes, recebeu a punição, que ainda pode piorar.

Se o time não pagar nos próximos meses, pode receber sanção ainda maior, como o rebaixamento de divisão. Por isso, Gatti afirmou que os dirigentes ainda buscam uma forma de viabilizar o pagamento.

“Estamos tentando alternativa de pagamento dessa dívida, para que consigamos renegociar a dívida e restabelecer a relação com o Al Whada. Desde o dia que assumimos o Cruzeiro, tínhamos certeza que essa data iria chegar. Trabalhamos arduamente para resolver o problema, inclusive, tentamos fundo de investidores, várias opções”, acrescentou.

* Com Estadão Conteúdo

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