Com Lewandowski ‘voando’, Bayern critica cancelamento da Bola de Ouro: ‘Não é justo’

O atacante polonês soma incríveis 51 gols em 43 jogos na temporada e era um dos favoritos a ocupar o trono que hoje pertence a Lionel Messi

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2020 15h48
EFE/EPA/FILIP SINGER Robert Lewandowski é o principal jogador do Bayern de Munique na atual temporada

O presidente do Bayern de Munique, Karl-Heinz Rummenigge, expressou desconforto, nesta segunda-feira, 27, com a decisão da revista France Football de cancelar a entrega da Bola de Ouro para o melhor jogador da Europa nesta temporada por causa do impacto da pandemia do novo coronavírus. O dirigente afirmou que Robert Lewandowski teria uma boa chance de ganhar o prêmio, pois o atacante marcou 34 gols no Campeonato Alemão, seis na Copa da Alemanha e 11 na Liga dos Campeões da Europa, competição na qual o time alemão tem ótimas chances de avançar para as quartas de final após ter vencido o Chelsea por 3 a 0 no jogo de ida. “Não gostamos desta decisão, achamos que não é justo”, disse Rummenigge, vencedor do prêmio em 1980 e 1981. “Não apenas para Robert Lewandowski, que este ano talvez fosse digno ganhador do prêmio. Deve ser possível dar ao melhor jogador de futebol do mundo a Bola de Ouro todo ano”, acrescentou o presidente.

Rummenigge também afirmou que a Uefa “não fez um grande trabalho” ao retirar a suspensão de dois anos imposta ao Manchester City na Liga dos Campeões por falta de fair-play financeiro. “Acho que a decisão final mostrou que a comissão da Uefa não fez um grande trabalho. O que eu escuto de diferentes fontes é que a investigação não foi bem organizada”, disse o dirigente, astro da seleção alemã nas copas de 1978, 1982 e 1986.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, sigla em inglês) informou há duas semanas que não havia conseguido confirmar alegações de violação financeira do City. Isso abriu caminho para o clube inglês, segundo colocado na Premier League nesta temporada, poder participar da próxima edição da Liga dos Campeões. O Manchester City foi multado em 10 milhões de euros (cerca de R$ 60 milhões) por não cooperar com a investigação. O clube alegou que não poderia verificar as acusações de que a família real de Abu Dhabi, que dirige o City, teria exagerado seus investimentos de patrocínio e escondido a origem da renda vinculada a empresas estatais.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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