Malcom desconversa sobre racismo na Rússia e pensa em seleção brasileira
O atacante Malcom, do Zenit, sofreu insultos racistas da própria torcida em sua estreia. No entanto, em entrevista ao portal “Goal”, publicada nesta quinta-feira (22), o brasileiro preferiu não se aprofundar sobre o episódio e “relevou” o caso vivido na Rússia. Para o jogador, ele foi bem recebido pelos fãs.
“Pra te falar a verdade, só percebi carinho e muito respeito comigo aqui no Zenit. A festa que fizeram em minha apresentação e na estreia me motivam ainda mais”, comentou o atleta revelado pelo Corinthians.
Malcom também foi questionado se poderia tornar-se um ativista contra o racismo no país. O jovem de 22 anos, por sua vez, disse estar focado no futebol.
“Cara, eu faço meu trabalho, tudo que enfrentei na vida me serviu como combustível para que eu atingisse meus objetivos esportivos e pessoais, é assim vida de atleta, você não pode parar para lamentar em qualquer situação, tem que focar nos seus objetivos”, disse.
A ideia de Malcom é emplacar uma boa sequência de jogos no Zenit e aparecer como opção para Tite, seu ex-comandante no Corinthians e atual técnico da seleção brasileira. Por isso, ele lembra de Hulk, ex-atacante do time que foi convocado para representar a nação na Copa de 2014.
“Muitos jogadores vieram pra cá e conseguiram muita projeção aqui, caso do Hulk e penso que se jogar bem e me mantiver no alto nível, isso é o que vai contar em qualquer situação, eu tive a possibilidade de escolher e escolhi aqui porque sei que vai dar certo”, declarou Malcom.
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