Salah cobra ajuda humanitária em Gaza e pede fim de guerra no Oriente Médio: ‘Todas vidas são sagradas’ 

Estrela do Liverpool e da seleção egípcia, atacante também lamentou o bombardeio ao hospital Ahli Arab, ocorrido nesta terça-feira, 17

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2023 18h04 - Atualizado em 18/10/2023 18h15
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EFE/EPA/KHALED ELFIQI Salah não conseguiu levar o Egito para a Copa do Mundo 2022 Mohamed Salah é estrela do Liverpool e da seleção egípcia

Estrela do Liverpool e da seleção do Egito, o atacante Mohamed Salah pediu nesta quarta-feira, 18, para que as autoridades internacionais ajudem a população da Faixa de Gaza. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o jogador afirmou que a guerra no Oriente Médio “precisa acabar” e clamou por ajuda humanitária aos palestinos. “Não é fácil falar em tempos com este. Há muita violência dentro de um contexto de muita brutalidade. Todas as vidas são sagradas e devem ser protegidas. Isto precisa de acabar. As famílias estão sendo despedaçadas. O que está claro agora é que a ajuda humanitária deve ser autorizada a chegar a Gaza imediatamente. As pessoas lá estão em condições terríveis”, afirmou Salah, lembrando também do bombardeio ao hospital Ahli Arab, em ataque que deixou centenas de mortos.

“As cenas no hospital ontem à noite foram horríveis. O povo de Gaza precisa urgentemente de comida, água e suprimentos médicos. Apelo aos líderes mundiais para que evitem mais massacres de almas inocentes. A humanidade deve prevalecer”, completou o atleta de 31 anos. Na tarde desta quarta-feira, após reunião com o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, o primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, autorizou o envio de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza a partir do Egito. Mais cedo, entretanto, o governo estadunidense foi o único a vetar a resolução do Brasil para a guerra no Oriente Médio, no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Entre outras medidas, a proposta brasileira defendia colocar em votação uma resolução determinando a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza. Até o momento, mais de 5 mil pessoas morreram em decorrência do conflito.

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