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Robinho é condenado em última instância na Itália a nove anos de prisão por violência sexual em grupo

A Corte de Cassação de Roma, última instância da Justiça italiana, rejeitou o recurso apresentado pela defesa do jogador Robinho e de Ricardo Falco, amigo do atacante, mantendo suas condenações por violência sexual. Os dois foram condenados a nove anos de reclusão após terem cometido o crime contra uma mulher albanesa em uma boate na cidade de Milão, na Itália, em janeiro de 2013. A audiência sobre o caso aconteceu às 6h30 (horário de Brasília) e durou aproximadamente meia hora. Neste período, a Corte, que é composta por quatro homens e uma mulher, debateu o tema. Entretanto, a sentença só foi anunciada no fim da manhã desta quarta-feira, 19. Além de Robinho e de Falco, outros quatro brasileiros participaram dos atos, mas, como deixaram a Itália durante as investigações, não foram informados sobre o fim do procedimento e, consequentemente, ainda não foram processados. A sentença em primeiro grau foi proferida contra Robinho em 2017. A condenação em segunda instância, em dezembro de 2020, meses depois do caso vir à tona quando o Santos anunciou o retorno do jogador.

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Com a condenação, a Justiça italiana poderá solicitar a extradição de Robinho e de Falco, o que dificilmente acontecerá, uma vez que a Constituição de 1988 proíbe a extradição de brasileiros. As autoridades da Itália poderão pedir que os dois cumpram suas penas em penitenciárias brasileiras. Outra possibilidade é da dupla ser presa em eventuais viagens ao exterior – não apenas à Itália – caso os italianos emitam um pedido de prisão internacional. Até o momento, Robinho não se posicionou sobre a decisão da Justiça italiana. Quando ele foi condenado em segunda instância, os advogados Luciano Santoro e Marisa Alija emitiram nota dizendo que Robinho “sempre se relacionou sexualmente de maneira consentida”. Procurada pela Jovem Pan, a advogada Marisa Alija, que assinou nota sobre a condenação de Robinho na segunda instância, em 2020, disse que não iria se manifestar e que os posicionamentos sobre o caso seriam feitos pelos advogados do atleta na Itália.

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