Fernando Diniz responde críticos após goleada sobre o Fla: ‘Hoje devo estar servindo’

O treinador também explicou o motivo para não rodar o time nos jogos do São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 03/11/2020 10h42
Reprodução/São Paulo Fernando Diniz é treinador do São Paulo

Fernando Diniz, treinador do São Paulo, está com moral após a goleada sobre o Flamengo por 4 a 1, no último domingo, no Maracanã, em jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Aproveitando o momento, o técnico do Tricolor falou sobre como é conviver com a pressão dos críticos, ainda que tenha colocado a equipe paulista nas quartas de final da Copa do Brasil. “Aqui em seis dias eu não servia mais. Ontem (domingo) a gente ganhou de 4 a 1 do Flamengo e hoje devo estar servindo. Isso para o modelo do Brasil a gente não vai caminhar para lugar nenhum”, disse o treinador, na noite de segunda-feira, em entrevista ao SporTV.

No entendimento de Diniz, a pressão sobre os treinadores no futebol brasileiro após uma derrota é exagerada. “O julgamento que se faz e todo mundo faz uma pressão exagerada é que em seis dias aquilo que era bom deixa de ser bom Assim como eu entendo perfeitamente com as palavras do Dome (Torrent, técnico do Flamengo) ontem que um time que tinha 12 partidas invictas, com nove vitórias, sofre um revés contra o São Paulo e todas as perguntas são negativas, questionando tudo, o sistema defensivo… Aconteceu com ele, já aconteceu comigo, vai acontecer com outros”, afirmou. “Fica uma pressão exagerada, que passa para o torcedor e não faz parte da realidade. Ontem jogamos bem, tivemos méritos, mas o Flamengo perdeu pênalti, bola na trave, uma outra chance de gol. O jogo contra o Inter, por exemplo, a gente chutou 19 vezes, o Inter quatro e o jogo terminou 1 a 1. Aquele desempenho do Inter foi condizente com ontem. O futebol então não se explica com o resultado final da partida”, continuou.

Na entrevista, Diniz também explicou o motivo de não revezar tanto os jogadores do time principal. Para o técnico, os titulares precisam de uma sequência para fixar a ideia do jogo. “Eu tenho como característica ser mais resistente a esse tipo de rodízio. A gente está formatando um time que está tendo uma sequência. Acho que com a sequência de jogos com o mesmo time, o time fica mais forte. Quando todo mundo está jogando consistentemente, dá para mexer um pouco mais, mas este é o terceiro time que a gente monta esse ano, que tem uma sequência”, disse.

Nesta quarta-feira, o São Paulo já tem mais um importante desafio. O time tricolor enfrenta o Lanús, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pelo jogo de volta da segunda fase da Sul-Americana. Na primeira partida, na Argentina, perdeu por 3 a 2. Por isso, precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar ou por um gol, desde que seja por 1 a 0 ou 2 a 1.

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