São Paulo vai ao STJD e pede suspensão da partida contra Atlético-MG no Brasileirão

Gol de Luciano foi mal anulado pelo VAR; equipe paulista quer a remarcação da partida

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2020 20h50
Reprodução Lance de Luciano causou polêmica

Na noite desta segunda-feira, 19, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) anunciou que o São Paulo Futebol Clube entrou com uma Medida Inominada pedindo a anulação da partida contra o Atlético-MG, disputada na 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, por erro da arbitragem. Segundo a nota, o clube pede a remarcação da partida e o afastamento dos árbitros, que atuaram em campo e na cabine do VAR na ocasião, de futuras partidas do time.

O jogo terminou 3 a 0 para o time mineiro e a diretoria do São Paulo reclama de “má aplicação da regra” na decisão do árbitro de vídeo em anular o gol do atacante Luciano, que abriria o placar no Mineirão. Na última semana, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, admitiu que houve “erro humano” no momento de traçar as linhas de impedimento.

No domingo, o Grêmio também informou que entraria com uma representação na CBF pedindo anulação do jogo contra o São Paulo, disputado no último sábado, 17, também por erro de arbitragem. Os gaúchos alegaram que a arbitragem foi “danosa” e disseram que investigariam a reunião da CBF e Comissão de Arbitragem que mudou a escalação dos árbitros para a partida.

Confira abaixo a nota do STJD:

O São Paulo ingressou na noite desta segunda, dia 19 de outubro, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol com Medida Inominada pedindo a anulação da partida contra o Atlético/MG, válida pela 7ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O clube alega erro de direito da arbitragem e pede que seja determinada a remarcação da partida e o afastamento em definitivo dos árbitros Rafael Traci, José Washington da Silva, Michael Stanislau, Mikael Silva de Araújo, Igor Luciano Amaral Miranda e Hilton Moutinho Rodrigues de futuras partidas envolvendo o clube paulista. O pedido foi encaminhado para o presidente do STJD, Otávio Noronha.

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