Inter fará nesta terça, na Suíça, sua última tentativa de jogar a Série A de 2017

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/04/2017 14h29
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Divulgação ECV Victor Ramos pode ter jogado de forma irregular no Campeonato Brasileiro

O Internacional vai tentar sua última cartada nesta terça-feira para voltar à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Com uma equipe de advogados brasileiros e estrangeiros, o clube apresentará sua versão aos juízes da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), máximo tribunal esportivo, com sede em Lausanne, na Suíça. 

O time gaúcho foi rebaixado no ano passado. Mas, desde então, vem alegando que o Vitória entrou em campo com o jogador Victor Ramos de forma irregular, depois de não o registrar como uma transferência internacional. Se isso for comprovado, o time da Bahia poderia ser punido com a perda de pontos e, assim, entraria na lista dos rebaixados, no lugar do Inter. 

No Brasil, o caso foi arquivado. Um golpe ainda foi a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de anunciar que os documentos que o Inter havia apresentado estavam adulterados. Isso incluía e-mails e outras comunicações. 

Mas o clube de Porto Alegre optou por ir até as instâncias superiores, enquanto o Vitória e a CBF tentavam arrastar o caso para que ele fosse julgado apenas depois do início das competições no Brasil. 

Entretanto, os advogados do Inter conseguiram convencer a CAS sobre a necessidade de se antecipar um julgamento. No planejamento original apresentado pelo tribunal para os meses de março e abril, o caso “Victor Ramos” não aparecia na agenda. Mas, com a Série A e B do Brasileirão começando no início de maio, os advogados do Inter justificaram que uma decisão era necessária.

Para esta terça-feira, a CAS estima que a audiência com os advogados do Inter, do Vitória e da CBF podem levar sete horas. Mas uma decisão não deve ser anunciada no mesmo dia.

Entre as possibilidades de veredicto, os árbitros podem simplesmente punir o Vitória, com uma multa e a retirada de pontos. Mas também podem apenas ordenar ao STJD que reabra o caso e examine as provas de ambas as partes.

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