Modesto acusa árbitro de mentir na súmula e diz que recorrerá de expulsão

  • Por Lancepress
  • 21/09/2015 21h07
Folhapress Presidente do Santos

A expulsão do zagueiro David Braz aos 39 minutos do segundo tempo na derrota do Santos por 2 a 0 no clássico contra o Corinthians, neste domingo, segue causando polêmica. Enquanto o jogador do Peixe diz que o árbitro Flávio Rodrigues Guerra justificou o cartão vermelho pelo pênalti – na verdade cometido por Zeca – em Vágner Love, Flávio argumenta que expulsou o camisa 14 por reclamação. Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva na Vila Belmiro, o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, prometeu recorrer ao STJD pela expulsão que ele considera injusta.

“Nosso departamento jurídico está estudando como pleitear, porque talvez caiba recurso para o David Braz. Vamos pleitear o cartão, porque a expulsão foi injusta”, afirmou Modesto, logo após o evento de apresentação de Eduardo Rezende, novo gerente de marketing do clube.

Segundo o presidente do Peixe, Flávio Rodrigues Guerra “falseou” a razão da expulsão de Braz no clássico por não ter visto que o pênalti que abriu o placar da Arena Corinthians na verdade foi feito por Zeca. Modesto até leu a súmula divulgada pela arbitragem horas depois da partida para justificar sua interpretação.

“Está claro que ele (Flávio Rodrigues Guerra) expulsou o Braz pelo pênalti. Se ele tivesse reconhecido o erro, seria igual o Furlan, que expulsou o Braz na final do Paulista e voltou atrás para expulsar o Paulo Ricardo. Simplesmente tivesse dito que errou… Foi pênalti, não discuto. Discuto que a pressão é grande na arbitragem e árbitros são induzidos a erros, como esse de falsear na súmula. Quem vê a gravação, vê que isso é falso. Ele não pode ter dito e ouvido isso que ele relata na súmula”, disse Modesto, antes de completar.

“Súmula é um documento. Ele (árbitro) tenta iludir o chefe dele. Errou na expulsão e depois na súmula, talvez por pressão demasiada. Eu disse uma vez que a culpa era do chefe deles. Hoje digo que não é mais, é do chefe do chefe”, declarou Modesto, sem querer citar o nome de Sergio Corrêa, chefe da comissão de arbitragem da CBF, por ordem da assessoria de imprensa do clube.

Em julho, o presidente do Santos chegou a ser suspenso durante 30 dias pelo STJD e multado em R$ 10 mil por se referir a Corrêa como “chefe da tribo”.

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