Mudança no jogo do Palmeiras visa evitar conflitos, diz secretário de Segurança

  • Por Jovem Pan
  • 09/03/2015 21h30
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SÃO PAULO, SP, 19.11.2014: BRASILEIRO/PALMEIRAS-SPORT - Torcedores - Partida entre Palmeiras x Sport, válida pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2014, no estádio Allianz Parque, nesta quarta-feira (19), em São Paulo. (Foto: Ernesto Rodrigues/Folhapress) Folhapress Palmeiras cai para Sport em abertura do Allianz Parque; veja imagens

A partida entre Palmeiras e XV de Piracicaba, pelo Campeonato Paulista, inicialmente marcada para as 16h de domingo (15), no Allianz Parque, teve seu horário alterado. Por conta da manifestação contra a presidente Dilma Roussef, marcada para as 15h, as autoridades resolveram adiantar a partida para as 11h. Alexandre de Moraes, secretário de segurança pública de São Paulo, explicou à rádio Jovem Pan os motivos da mudança e como será feito o esquema para garantir a tranquilidade de ambos os eventos.

“Em virtude da manifestação, e da posse na Assembleia Legislativa, também com possibilidade de manifestações, eu sugeri, em reunião com a FPF e os clubes, que houvesse alteração do horário do jogo para evitar conflitos entre as aglomerações”, disse o secretário. “É bom pra cidade que haja uma divisão de horários, para que todos possam assistir ao jogo e se manifestar tranquilamente, e o restante da população também possa andar livremente pelas ruas”.

Para Alexandre, a preocupação se estende ao funcionamento do transporte público. “A ideia é não sobrecarregar as ruas, não sobrecarregar o transporte público, e eventualmente não juntar duas multidões com finalidades totalmente diversas”, explica o secretário, que não se arrisca a fazer uma estimativa do número de pessoas nas ruas no dia 15. “Não temos possibilidade de afirmar porque hoje as manifestações são marcadas pelas redes sociais. Muitas pessoas confirmam (a presença) com muito tempo de antecedência e às vezes vão, às vezes não. Seria leviano afirmar o número”.

Apesar de trabalhar com esse “elemento surpresa” do volume da multidão, Alexandre de Moraes garante que o poder público está preparado para a tarefa. “Houve reuniões na PM para estabelecer os tratados. Há um mínimo de policiais para aquele momento, e na hora que as pessoas saem de casa para a manifestação, já há a tropa preparada. Caso comece com poucas pessoas e amplie muito, a segurança pública trabalha com a garantia de que a PM estará mantendo a segurança, não importa se houver mil ou cem mil pessoas”, concluiu.

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