“Novo formato ajudará a desenvolver o futebol”, garante Infantino
O presidente de a Fifa, o suíço Gianni Infantino, defendeu de forma categórica a decisão tomada nesta terça-feira pelo Conselho da entidade de aumentar de 32 para 48 as equipes que participarão da Copa do Mundo a partir de 2026 e disse que a ampliação ajudará no desenvolvimento do futebol.
“Acredito que é uma decisão muito positiva para o desenvolvimento do futebol”, afirmou Infantino em entrevista coletiva concedida em Zurique após presidir a segunda reunião do Conselho, órgão que substituiu o antigo Comitê Executivo.
O presidente da Fifa se disse muito satisfeito com a decisão tomada pelos dirigentes e lembrou que, apesar do aumento do número de seleções, a quantidade de dias de competição e as partidas por equipe foram mantidas.
Infantino disse também que as primeiras propostas de mudança apresentadas aumentavam tanto os dias quantos os jogos, o que, segundo ele, torna a solução encontrada “muito satisfatória” e algo que traz benefícios ao esporte. “Estamos no século XXI, e é preciso adaptar a competição ao século XXI”, frisou.
O presidente da Fifa, que assumiu o cargo em 26 de fevereiro do ano passado, disse também que o espírito da reforma é levar o futebol a mais países e mais torcedores. “Não há nada mais positivo para o desenvolvimento do futebol que quando uma equipe se classifica para a Copa”, argumentou.
Questionado sobre as críticas expressadas pela Associação de Clubes Europeus (ECA) e pela Alemanha, Infantino assumiu haver vozes dissidentes e salientou: “Sempre haverá alguém que se queixe. Mas o importante era não aumentar a carga dos jogadores e isso nós conseguimos”, acrescentou.
Criticado por supostamente estar mais interessado no crescimento financeiro da competição, o suíço admitiu que o novo formato trará mais lucro à Fifa, mas não quis entrar em detalhes nem sobre números nem sobre como se obterá mais dinheiro exatamente.
Além disso, rejeitou a possibilidade de uma possível queda do nível técnico do Mundial e deu como exemplo de que o futebol está evoluindo a classificação da Costa Rica para as oitavas de final da última Copa como líder de um grupo que tinha Uruguai, Itália e Inglaterra.
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