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WTA mantém alerta sobre segurança de tenista chinesa que acusou ex-vice-premiê de abuso

Peng Shuai 'desapareceu' das redes sociais e de eventos públicos da China após acusação de abuso sexual

Uma entrevista recente na qual Peng Shuai negou ter acusado alguém de agressão sexual pouco fez para aliviar as preocupações sobre a segurança da tenista chinesa, reafirmou a Associação Feminina de Tênis (WTA) na última segunda-feira, 7. Peng, ex-número um do mundo em duplas, disse ao jornal francês L’Equipe que um post de mídia social em que ela parecia alegar que um ex-vice-premiê chinês Zhang Gaoli a havia agredido sexualmente foi um “grande mal-entendido”. “Agressão sexual? Eu nunca disse que alguém tinha me agredido sexualmente de alguma forma”, disse Peng sobre o post do Weibo, que foi posteriormente apagado. O post levou a WTA a suspender torneios na China e causou críticas internacionais. Em um comunicado, o presidente e CEO da WTA, Steve Simon, disse: “É sempre bom ver Peng Shuai, seja em uma entrevista ou participando dos Jogos Olímpicos”.

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“No entanto, sua recente entrevista não alivia nenhuma de nossas preocupações sobre sua postagem inicial de 2 de novembro. Para reiterar nossa opinião, Peng deu um passo ousado ao apresentar publicamente a acusação de que ela foi agredida sexualmente por um líder graduado do governo chinês”, afirmou o dirigente. “Como faríamos com qualquer uma de nossas jogadoras globalmente, pedimos uma investigação formal sobre as alegações pelas autoridades competentes e uma oportunidade para a WTA se reunir com Peng [em particular] para discutir sua situação. Continuamos firmes em nossa posição e nossos pensamentos permanecem com Peng Shuai”, acrescentou. A tenista ficou ‘desaparecida’ por algumas semanas após o caso vir à tona.

*Com informações da Agência Brasil

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