PM rebate Corinthians e condena “excesso” dos torcedores no Maracanã

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/10/2016 17h19
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RJ - BRASILEIRÃO/FLAMENGO E CORINTHIANS - ESPORTES - Briga na torcida do Corinthians durante a partida entre Flamengo RJ e Corinthians SP, válida pela Série A do Campeonato Brasileiro 2016, no Estádio Maracanã no Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (23). 23/10/2016 - Foto: DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Torcedores do Corinthians entraram em confronto com policiais nas arquibancadas do Maracanã

A Polícia Militar rebateu nesta segunda-feira a nota emitida pelo Corinthians na noite de domingo, quando o clube paulista classificou como “ação covarde e despreparada” a atuação da PM na partida diante do Flamengo, no Maracanã. Na ocasião, quase três mil corintianos foram obrigados a esperar quase três horas dentro do estádio até serem liberados. De acordo com a PM, o procedimento adotado foi correto.

Quem se posicionou foi o major Sílvio Luiz, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe). “A Polícia Militar atuou de forma técnica. Já é praxe mantermos a torcida do time visitante dentro do estádio enquanto ocorre o escoamento dos torcedores do clube local. É lógico que num jogo com mais de 60 mil pessoas, esse tempo de espera vai ser maior”, defendeu.

O major destacou que mulheres e crianças foram logo liberadas, e considerou que o esquema de segurança para o jogo foi feito corretamente. Segundo ele, um grupo de policiais que estava dentro do Maracanã acabou sendo deslocado antes do jogo para auxiliar uma confusão do lado de fora, o que acabou contribuindo para que alguns corintianos tentassem invadir a área dedicada aos flamenguistas.

“Acredito que houve excesso por parte dos torcedores. Nem chamo de torcida, na verdade, é uma verdadeira gangue. Por isso, na hora que a confusão começou, havia uma quantidade menor de policiais dentro do Maracanã”, destacou Sílvio Luiz.

Segundo a PM, 386 policiais militares atuaram na partida. Desses, 210 eram do Gepe e trabalharam na parte interna do Maracanã e nas revistas realizadas nas entradas. O 4º BPM (São Cristóvão) fez o reforço do entrono com 176 policiais.

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