Renato Augusto admite surpresa com ótimo começo de Tite na Seleção Brasileira

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/09/2016 08h45

Renato Augusto chegou a comentar com Tite que achava que começo não seria tão bom

Pedro Martins / MoWA Press Renato Augusto chegou a comentar com Tite que achava que começo não seria tão bom

O meia Renato Augusto admitiu que não esperava tanto da Seleção Brasileira na primeira partida de Tite como técnico à frente da equipe nacional. O pouco tempo de treinamento não tirou do jogador a confiança de que o time poderia fazer boa partida contra o Equador. Mas ele não acreditava que se encaixaria tão bem e tão rapidamente no esquema tático proposto pelo treinador.

“Falei para o Tite que achei que não daria tão certo nesse início porque é pouco tempo para trabalhar”, disse o ex-corintiano em entrevista na noite deste domingo em Manaus, onde nesta terça-feira o Brasil enfrenta a Colômbia, às 21h45, na Arena Amazônia, pela oitava rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa de 2018. “Os jogadores entenderam o que ele queria, estavam dispostos ajudar, cada um fez sua função da melhor maneira possível.”

Agora, porém, o objetivo é melhorar o rendimento apresentado em Quito. Mas sem tirar os pés do chão. Renato Augusto até compreende a empolgação que tomou conta da torcida e da crítica, mas alerta que os jogadores não devem se deixar influenciar.

“É difícil, (o futebol) é a paixão nacional. Eu quando era torcedor também era assim. Nós somos assim dentro do campo, vivemos muito a emoção. Mas às vezes temos que ficar longe disso porque os elogios te levam muito pra cima e as críticas jogam muito pra baixo. Na Olimpíada, de lixo viramos heróis. Eu sou muito autocrítico”, afirmou.

Ele espera um jogo duríssimo com a Colômbia, mas diferente do que aconteceu recentemente com as equipes olímpicas durante os Jogos do Rio. Renato Augusto aposta que o futebol prevalecerá à violência e disse que não vai dar nenhum conselho especial a Neymar, normalmente alvo dos colombianos, para que o atacante mantenha o controle emocional. “Neymar tem de jogar como jogou contra o Equador. Respeitando os jogadores, mas indo para dentro, driblando, buscando o gol… É isso que esperamos dele. Que mantenha o que vem fazendo. Não tem muito o que falar com ele.”

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