Roberto Carlos, Figo, Buffon e Forlán declaram apoio a Infantino na Fifa

  • Por Agência EFE
  • 20/01/2016 17h06
EFE Gianni Infantino comemorou o fato de ter o apoio de "tantas estrelas que viveram e respiraram" o futebol

O português Luis Figo, o brasileiro Roberto Carlos, o italiano Gianluigi Buffon, e uruguaio Diego Forlán são alguns dos jogadores, aposentados ou ainda em atividade, que declararam apoio ao secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, nas próximas eleições para a presidência da Fifa.

“Significa muito ter o apoio de tantas estrelas que viveram e respiraram o precioso jogo”, disse o dirigente pelo Twitter, que ocupa o cargo na entidade máxima do futebol europeu desde 2009 e agora é um dos cinco candidatos ao comando da Fifa no pleito marcado para o dia 26 de fevereiro.

Através de mensagens curtas, os atletas expressaram seu apoio dirigente suíço em sua tentativa de assumir o posto ocupado desde 1998 por Joseph Blatter. O mais relevante entre eles, porém, é o de Figo, que se candidatou nas últimas eleições da Fifa, mas acabou desistindo oito dias antes da realização do pleito.

Assim como o ex-craque português, Roberto Carlos, Buffon, Forlán e outros jogadores declararam respaldo ao secretário-geral da Uefa. Entre eles estão Pedrag Mijatovic, Steve McManaman, Francesco Toldo, Javier Zanetti, Francesco Toldo, Dwight Yorke, David Suazo, Randy Harris e Vladimir Smicer.

Também nesta quarta-feira, Infantino ganhou um novo aliado. A Federação Alemã de Futebol (DFB) definiu o dirigente como o “melhor candidato” para ocupar a presidência da Fifa.

Depois de uma reunião com o próprio Infantino em Frankfurt para selar o apoio, o vice-presidente da DFB, Reinhard Rauball, fez elogios ao secretário-geral da Uefa e disse que ele “está familiarizado com as facetas do futebol”.

“Com sua reputação e experiência, é o homem idôneo para dirigir a reestruturação da organização e enfrentar desafios futuros. Para a mudança de pessoal na direção é necessário um esforço para reformar a entidade, assim como para restabelecer a credibilidade da Fifa”, acrescentou Rauball.

A Fifa voltou a convocar um pleito presidencial depois da prisão de vários dirigentes no fim de maio do ano passado, horas antes da reeleição de Blatter, também acusado de corrupção, para um quinto mandato e de sua decisão de colocar o cargo à disposição.

Em outubro, o Comitê de Ética da Fifa suspendeu Blatter do futebol por oito anos, mesma punição dada ao presidente da Uefa, Michel Platini, principal candidato à sucessão, ambos investigados pela própria entidade por envolvimento no escândalo.

Infantino disputará o cargo com outros quatro candidatos: o francês Jerome Champagne, o sul-africano Tokyo Sexwale, o xeque de Barein, Salman bin Ebrahim al Khalifa, e o príncipe jordaniano Ali bin al Hussein, derrotado por Blatter no último pleito.

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