Schweinsteiger chora com homenagens em amistoso de despedida da seleção alemã

  • Por Estadão Conteúdo
  • 31/08/2016 19h47
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EFE Em 12 anos

O meio-campista Bastian Schweinsteiger se despediu oficialmente nesta quarta-feira da seleção da Alemanha. Depois de 12 anos defendendo o país, o jogador recebeu homenagens dos dirigentes e dos torcedores e chorou de emoção no amistoso realizado contra a Finlândia, no estádio Borussia Park, em Mönchengladbach.

Na partida, a Alemanha venceu o jogo por 2 a 0 e Schweinsteiger deixou o gramado no segundo tempo ovacionado pelos torcedores. Mas a festa nas arquibancadas para o jogador começaram antes de a bola rolar.

Schweinsteiger entrou em campo cercado por crianças e, no gramado, ao lado dos outros companheiros de time, recebeu diversas homenagens. No telão, um vídeo mostrou imagens dos principais momentos de sua carreira. O presidente da Federação Alemã, Reinhard Rauball, o entregou uma placa e afirmou que ele era “mais do que um grande jogador”.

“Não imaginei que seria assim”, comentou e não conteve as lágrimas. Enquanto isso, os torcedores, que levaram centenas de cartazes em homenagem ao jogador, gritavam que Schweisteiger era o “Deus do futebol”. “Me sinto honrado e agradecido por viver isso. Nos voltaremos a ver de outra maneira. Desejo à Federação o melhor”, disse o jogador. Nos camarotes, seu irmão, Tobias Schweinsteiger, que é assistente da equipe sub-17 do Bayern de Munique, também se emocionou.

Além do parente, velhos companheiros dos gramados estiveram presentes na partida de despedida como Peter Hermann, que foi seu treinador nas categorias de base do Bayern de Munique, e Jupp Heynckes, técnico com quem conquistou a Liga dos Campeões da Europa em 2013.

Nos 12 anos em que participou da seleção alemã, Schweinsteiger disputou 101 partidas, com 24 gols. Estreou em junho de 2004, contra a Hungria, aos 20 anos. Participou das Copas do Mundo de 2006, 2010 e 2014 e das Eurocopas de 2004, 2008, 2012 e 2016.

Seu principal momento na carreira foi a conquista da Copa do Mundo de 2014, quando humilhou a seleção brasileira por 7 a 1 nas semifinais e bateu a Argentina por 1 a 0 na prorrogação, na final, no estádio do Maracanã, no Rio.

O JOGO – Com a bola rolando, Schweinsteiger era aplaudido a cada toque na bola. E, apesar do domínio, os anfitriões da festa só conseguiram abrir o placar no segundo tempo. Aos nove minutos, Gotze cruzou da direita e Meyer, de carrinho, mandou para as redes.

O técnico Joachim Low optou por tirar Schweinsteiger aos 25 minutos para a entrada de Weig, meio-campista revelação do Borussia Dortmund. O camisa 7 caminhou até o banco de reservas para abraçar o treinador e depois sentou-se para assistir ao restante da partida. Aos 33, Özil cruzou da entrada da área, a bola bateu no zagueiro adversário e entrou: 2 a 0 e festa completa para o ídolo alemão.

OUTROS AMISTOSOS – Destaque para a goleada da Dinamarca por 5 a 0 sobre Liechtenstein, em casa. Joergensen foi o destaque da partida ao marcar dois gols. Cornelius, Fischer e Larsen completaram a vitória.

A Irlanda também não tomou conhecimento de Omã e venceu por 4 a 0, em casa, com gols de Brady, Keane e dois de Walters. A República Checa passou fácil pela Bielo-Rússia ao fazer 3 a 0. Krejci, Kadlec e Kopic marcaram.

A Rússia, que receberá a Copa do Mundo de 2018 e por isso não participará das Eliminatórias, ficou no empate sem gols com a Turquia. Albânia e Marrocos também ficaram no 0 a 0. Estônia e Malta terminaram no 1 a 1.

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