Sem Messi, Argentina vence o Chile na reedição da final de 2015

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/06/2016 07h49
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Agência EFE Di Maria - Agência EFE

A Argentina derrotou o Chile por 2 a 1 nesta segunda-feira, na estreia das seleções finalistas da última Copa América nesta edição centenária do torneio. Sem Lionel Messi, contundido, a equipe contou com atuações inspiradas de Banega e Di María, autores dos gols, além de uma sequência de erros dos adversários na saída de bola, para vencer em Santa Clara, na Califórnia.

Messi não se recuperou a tempo de um problema nas costas, sofrido no amistoso contra Honduras, e acompanhou a partida do banco. Mas em um jogo bastante movimentado e repleto de erros de ambos os lados, os argentinos foram mais eficazes e “vingaram” a derrota nos pênaltis na decisão da Copa América do ano passado, quando o Chile ficou com o título em casa.

O resultado também fez com que a Argentina largasse em vantagem no Grupo D da competição, com os mesmos três pontos e saldo de gols do Panamá, que venceu a Bolívia. Na sexta-feira, as duas seleções se enfrentam em Chicago. No mesmo dia, jogam bolivianos e chilenos, que não pontuaram na primeira rodada, em Foxborough

O JOGO – O primeiro tempo foi bastante movimentado, mas com muitos erros de ambos os lados. Tanto Argentina quanto Chile chegavam com extrema facilidade próximos à área do adversário, mas falhavam no último passe antes da finalização. As defesas dos times também tinham dificuldades para sair jogando, o que só colaborava para esta movimentação intensa da primeira etapa.

Quem começou melhor foi a Argentina, que foi para cima e quase marcou com apenas um minuto de jogo. Após roubo de bola no meio de campo, Di María recebeu na intermediária e cruzou na cabeça de Gaitán, que tocou no travessão. O astro do Paris Saint-Germain era o principal jogador da partida e chegou perto do gol aos sete, quando cortou Medel e chutou rente à trave.

Os argentinos insistiam em jogadas pelo lado esquerdo e encontravam espaço nas costas de Isla, principalmente nos contra-ataques. Aos 22, Gaitán arrancou em velocidade pelo setor e cruzou para Higuaín, que finalizou mas foi travado. Na cobrança de escanteio, Rojo saltou sozinho no meio da área e tocou com muito perigo.

O Chile também imprimia velocidade, mas o excesso de erros impedia a criação de boas oportunidades. Até que aos 29, a equipe aproveitou uma falha na saída do adversário e teve o melhor momento do primeiro tempo. Após roubo no meio de campo, Vidal encontrou Sánchez na entrada da área. O atacante tocou no canto direito de Romero, que mostrou reflexo para fazer grande defesa.

O Chile aproveitou o embalo e voltou melhor para o segundo tempo, perdendo boa oportunidade com Sánchez. Mas a Argentina marcou logo na primeira ida ao ataque, novamente aproveitando falha na saída de bola adversária. Aos cinco minutos, Aránguiz errou no meio e perdeu para Banega, que arrancou e tocou na esquerda para Di María. O meia-atacante bateu sem muita potência, mas Bravo foi estranho para a bola e não conseguiu a defesa.

O gol fez o Chile ir para frente, e Orellana, que acabara de entrar na vaga do lesionado Mena, perdeu bom momento aos 11 minutos. Mas a falha na saída de bola seria fatal novamente aos 13. Aránguiz errou de novo no meio de campo. Desta vez, foi Mascherano quem interceptou o passe errado e serviu Di María. Ele arrancou e, então, devolveu o presente na esquerda para Banega, que bateu firme. A bola ainda desviou em Isla e matou Bravo, que desta vez nada poderia fazer.

O segundo gol atordoou o Chile, que seguia com dificuldade no toque de bola e cedia cada vez mais espaço no contra-ataque. Aos 21, Higuaín recebeu em velocidade e bateu cruzado para grande defesa de Bravo. Nos minutos finais, Rojo e Lamela ainda levaram perigo. Do outro lado, os chilenos não exibiam força para ameaçar a vitória argentina, mas marcaram o gol de honra no último lance. Após cobrança de falta para a área, Romero saiu mal e Fuenzalida cabeceou para a rede.

FICHA TÉCNICA:

ARGENTINA 2 X 1 CHILE

ARGENTINA – Romero; Mercado, Otamendi, Funes Mori e Marcos Rojo; Mascherano, Banega e Augusto Fernández; Di María (Lamela), Gaitán (Kranevitter) e Higuaín (Agüero). Técnico: Gerardo Martino.

CHILE – Claudio Bravo; Isla, Medel, Gonzalo Jara e Mena (Orellana); Marcelo Díaz, Aránguiz (Orellana) e Vidal; Beausejour, Alexis Sánchez e Vargas (Pinilla). Técnico: Juan Antonio Pizzi.

GOLS – Di María, aos cinco, Banega, aos 13, e Fuenzalida, aos 48 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Daniel Fedorzuck (Fifa/Uruguai).

CARTÕES AMARELOS – Marcos Rojo, Di María (Argentina); Vidal, Isla, Medel, Beausejour (Chile).

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

LOCAL – Levi’s Stadium, em Santa Clara (EUA).

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