Ataque suicida contra forças de segurança afegãs deixa oito mortos

  • Por Agencia EFE
  • 03/03/2015 09h49
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Cabul, 3 mar (EFE).- Pelo menos oito pessoas, cinco delas civis, morreram e outras sete ficaram feridas nesta terça-feira em um ataque suicida perpetrado contra membros das forças de segurança na província de Helmand, no sudoeste do Afeganistão, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

O atentado aconteceu por volta das 14h50 local (8h20,em Brasília) quando um atacante suicida explodiu o veículo no qual circulava, carregado de bombas, na área de Anar Bagh, no distrito de Sangin, disse o porta-voz do governador provincial, Omar Zwak.

Além do atacante, cinco civis e dois militares morreram no atentado, no qual também ficaram feridas outras sete pessoas, entre elas quatro membros das forças de segurança afegãs.

Todos eles foram levados a um hospital da zona, de acordo com o porta-voz governamental, que acrescentou que tanto o corpo do atacante como seu veículo ficaram completamente destruídos devido à magnitude da explosão.

Os atentados suicidas são, junto aos artefatos explosivos improvisados (IED, sigla em inglês), os métodos mais recorrentes dos talibãs para atacar as forças afegãs e internacionais, embora na prática causem um elevado número de vítimas civis.

Em um dos últimos ataques deste tipo perpetrados no país islâmico, duas crianças morreram e 13 pessoas ficaram feridas na sexta-feira na província oriental de Nangarhar.

O Afeganistão viu aumentar a violência contra alvos não militares em 2014, com 3,7 mil mortos e cerca de sete mil civis feridos, de acordo com dados das Nações Unidas, que ultrapassam amplamente os números de anos precedentes.

A Otan pôs ponto final em 2014 a sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída desde janeiro pela operação Apoio Decidido, com cerca de 4 mil soldados em tarefas de assistência e capacitação dos corpos de segurança afegãos.

Os Estados Unidos mantêm a missão “antiterrorista” ou de combate no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados que devem permanecer no país até 2016, embora Washington esteja replanejando os termos e a duração dessa operação. EFE

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