Aeronave que iria à Índia buscar vacina volta para fazer transporte de cilindros de oxigênio para Manaus

Chegada do avião na capital amazonense está prevista para acontecer neste sábado, 16

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2021 00h17 - Atualizado em 16/01/2021 08h48
Imagem: Divulgação/Polícia Civil de Manaus Avião trará o máximo de cilindros possível

A mesma aeronave que iria para Mumbai, na Índia, coletar vacinas contra a Covid-19, volta para o Brasil para realizar o transporte de cilindros de oxigênio para a cidade de Manaus. A medida foi confirmada pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério das Comunicações em nota divulgada nesta sexta-feira, 16. Segundo o comunicado, a aeronave decolou do Aeroporto de Recife, em Pernnambuco, às 23h com destino à Campinas. No sábado, 16, o avião deverá partir para Manaus carregando a capacidade máxima de cilindros de oxigênio. Originalmente, a aeronave iria para Mumbai, mas a missão foi reprogramada por conta de questões diplomáticas entre Brasil e Índia. Não há previsão de quando o avião irã para o país asiático.

Na sexta-feira, 15, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai atrasar até três dias a saída do Brasil do avião que buscaria na Índia 2 milhões de doses adquiridas do laboratório Serum. A decolagem de Recife rumo a Mumbai estava prevista para às 23h. A operação esbarrou na burocracia logística internacional entre os governos dos dois países. Ontem, o Instituto Butantan, que desenvolve a vacina CoronaVac, afirmou que recebeu o ofício do Ministério da Saúde solicitando 6 milhões de doses do imunizante para distribuição nacional. Em documento assinado pelo pela diretoria da instituição, o órgão afirmou que fará o faturamento e a emissão de notas fiscais das doses, mas questionou a quantidade de vacinas que serão destinadas ao estado de São Paulo. “Entregaremos a totalidade das doses requeridas; e solicitamos que V. Senhoria nos informe o quantitativo a ser destinado ao Estado de São Paulo para que o mesmo seja entregue diretamente ao CDL-SES-SP como de praxe para as demais vacinas produzidas pelo Instituto Butantan”, disse.

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