Anvisa diz que laboratório russo não enviou informações sobre Sputnik V
Agência informou, ainda, que não há pedido de uso emergencial ou de registro em relação ao imunizante
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclareceu na noite desta sexta-feira, 8, que o laboratório União Química ainda não enviou as informações solicitadas em relação à vacina Sputnik V, produzida pela Rússia. Segundo o órgão, o laboratório solicitou autorização para realização de pesquisa clínica de fase 3 no Brasil no dia 29 de dezembro, e a Anvisa iniciou a análise. No entanto, identificou a necessidade de informações complementares, que não foram enviadas pela União Química. A Anvisa disse, ainda, que não há pedido de uso emergencial ou de registro para a vacina Sputnik V.
O pedido se refere à realização de pesquisa clínica, que é a pesquisa com seres humanos. A autorização da Anvisa é obrigatória para pesquisas que tenham como foco o futuro registro de uma vacina ou medicamento. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviou nesta sexta-feira, 8, o pedido de uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca à Anvisa. O órgão também confirmou o recebimento do pedido de uso emergencial do imunizante CoronaVac, desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, que apresentou eficácia comprovada de 78% nos estudos clínicos realizados no Brasil.
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