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Autor de assassinatos em creche de SC recebe alta hospitalar e é encaminhado à prisão

ESCOLA/SC/ATAQUE/PROFESSORA/AJUDA - GERAL Pessoas sensibilizadas com o ocorrido deixam flores e cartazes em homenagem às vítimas do atentado na creche Pró-Infância Aquarela, no centro da cidade de Saudades, a cerca 60km de Chapecó, no oeste de Santa Catarina, onde um jovem de 18 anos, identificado como Fabiano Kipper Mai, matou pelo menos cinco pessoas, entre elas três crianças com idades entre seis meses e dois anos, uma professora e uma funcionária, ao invadir o local armado com um uma adaga (espada), na manhã desta terça-feira, 4 de maio de 2021.

Internado no hospital desde o dia em que invadiu uma creche na cidade de Saudades, no interior de Santa Catarina, e matou cinco pessoas, Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, recebeu alta nesta quarta-feira, 12, e foi encaminhado ao Presídio Regional de Chapecó, onde deve ficar detido à espera de julgamento. A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Prisional do Estado, que também informou que o autor do crime ficará isolado por duas semanas por causa de protocolos sanitários contra a Covid-19. Fabiano tentou se matar com golpes de facão após assassinar uma professora de 30 anos, uma agente educacional de 20 anos e três crianças menores de dois anos no dia 4 de maio.

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Ele foi preso em flagrante, mas foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, para cuidar dos ferimentos que tinha causado contra si mesmo. O jovem teve prisão preventiva determinada pela Justiça um dia após o crime por causar risco à sociedade e no começo da semana prestou depoimento à polícia ainda no hospital. Na ocasião, a decisão judicial que determinou a prisão de Fabiano afirmou que ele tinha “desprezo” pela vida e, ainda na viatura da polícia, se mostrava preocupado apenas com a quantidade de pessoas que tinha conseguido matar. O inquérito policial ainda não foi encerrado, mas a quebra de sigilo do jovem foi determinada pela Justiça e materiais encontrados na casa dele são analisados pela polícia. O caso corre em segredo judicial.

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