Black Friday encerrou edição de 2020 com mais de 9 mil reclamações, segundo o Reclame Aqui
Destaque foi para os preços menos agressivos e muitas reclamações sobre propaganda enganosa, destoando do levantamento de 2019
A edição 2020 da Black Friday acabou e surpreendeu muita gente. Com o foco nas compras online por causa da pandemia de Covid-19 e com descontos menos agressivos do que edições passadas, a Black Friday deste ano superou em pouco o número de reclamações no canal do Reclame Aqui. De acordo com a plataforma, que faz um monitoramento dos problemas encontrados pelos consumidores, nesta sexta-feira foram registradas 9.160 reclamações, enquanto que em 2019 foram 8,8 mil. Considerada uma Black Friday fraca, o CEO Global do Reclame Aqui, Mauricio Vargas, acredita que a edição deste ano teve um foco maior em atendimento, experiência do cliente e logística e que não teve muita loucura, por isso as reclamações não atingiram o esperado. Porém, para ele, a Black ainda não acabou. O desempenho de lojista das lojas nos próximos dias vai mostrar se as reclamações devem subir ou não.
Os eletrônicos, que sempre são os mais desejados durante as grandes promoções, não tiveram grande desempenho deste ano. Por causa da alta do dólar os descontos não foram significativos nesse segmento, além de que, durante o pico da pandemia houve um crescimento na compra da “linha branca” (eletrodomésticos) restando poucos produtos no estoque para comercializar na Black Friday. De acordo com o Reclame Aqui, um dos destaques na reclamação foi a propaganda enganosa: 27% das reclamações. Na edição de 2019, foram enfrentados muitos problemas de tecnologia e infraestrutura, este ano não houve. Por conta das restrições impostas pelo novo coronavírus, estima-se que cerca de 7 milhões de novos consumidores passaram a comprar online e pela primeira vez na Black Friday.
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