Bolsonaro diz que, caso aprovada, Sputnik V poderá ser fabricada no Brasil

Em vídeo publicado em seu Twitter, presidente afirmou ter participado de uma reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e destacou que a negociação sobre a vacina está avançando

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2021 16h08 - Atualizado em 06/04/2021 17h38
WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente da República, Jair Bolsonaro Presidente esteve em reunião ao lado do diretor-geral da Anvisa e do ministro da Saúde

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a vacina contra a Covid-19 Sputnik V poderá ser fabricada no Brasil caso seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi divulgada pelo próprio presidente através de seu perfil em uma rede social na tarde desta terça-feira, 6, quando Bolsonaro publicou um vídeo feito após uma reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para tratar sobre a aquisição da vacina. Ao lado do presidente, estavam o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres. “Logicamente, dependemos, ainda, de resolver alguns entraves aqui no Brasil e estamos em contato com as demais autoridades, entre eles a Anvisa, de como nós podemos efetivamente importar essa vacina”, disse Bolsonaro, que completou: “Esperamos, caso aprovada a vacina Sputnik, que venhamos a produzi-la no Brasil”.

Em seguida, Antonio Barra Torres confirmou uma missão de vigilância sanitária, que irá à Rússia para inspecionar as instalações de produção de insumos e da própria Sputnik V. Por fim, Queiroga classificou o encontro como uma “reunião de cúpula de alto nível” e reafirmou que, quando as questões regulatórias forem resolvidas, a vacina será aplicada no Brasil. “Reunião de cúpula de alto nível, onde se discutiu a questão da vacina Sputnik. Como o presidente Bolsonaro já tem reiterado, as vacinas têm que ser aprovadas pela Anvisa. Assim que houver uma superação das questões regulatórias, estaremos aplicando a vacina aqui no Brasil”, disse o ministro.

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