Brasil de julho será outro, diz Guedes

  • Por Jovem Pan
  • 06/05/2019 17h06 - Atualizado em 06/05/2019 17h16
Gabriela Biló/Estadão Conteúdo "O Brasil de julho em diante está crescendo de novo", afirmou o ministro

Nesta segunda-feira, 6, analistas revisaram a expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 de 1,70% para 1,49%, segundo o Relatório de Mercado Focus. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que não há “novidade” na expectativa de baixo crescimento, e que o país deve esperar uma alta a partir de julho deste ano, quando forem aprovadas as reformas.

“Assim que forem aprovadas as reformas, o Brasil retomará o seu caminho de crescimento sustentável. Não há novidade nenhuma nessa desaceleração econômica, o Brasil está prisioneiro de uma armadilha de baixo crescimento e nós vamos escapar com as reformas”, afirmou. O Brasil de julho em diante está crescendo de novo.”

O presidente Jair Bolsonaro também falou da importância da reforma da Previdência. Para ele, aprovar a reforma é a única opção para acabar com os déficits do país.

“Poderíamos ainda pegar empréstimo lá fora, mas será que querem emprestar pra nós? Com que taxas de juros? Não tem outra alternativa, é a reforma da Previdência”, completou.

Questionado sobre cortes no orçamento da Educação, o presidente disse que o ideal seria que o Orçamento fosse cumprido na íntegra, mas a expectativa de receita vem caindo, por isso necessidade de contingenciamentos.

Ele disse que, no caso do Ministério da Educação, não houve contingenciamento, mas realocação de recursos entre áreas. A pasta, no entanto, foi uma das atingidas pelo corte no Orçamento anunciado em março.

Minha Casa Minha Vida

Paulo Guedes disse ainda que o programa Minha Casa, Minha Vida está sendo reavaliado e que estão sendo mantidas conversas entre a Economia e a Caixa para recalibrar o programa. “Tinham 70 mil casas devolvidas, 60 mil casas não terminadas. O programa precisa passar por reavaliações”, afirmou.

Segundo Guedes, no entanto, o programa não foi contingenciado pela equipe econômica e a Caixa segue liberando recursos.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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