Chuvas causam enchentes, arrastam casas e deixam região Norte em situação caótica

Temporal afetou 32 mil pessoas apenas em Rio Branco, capital do Acre; Estado do Maranhão, no Nordeste, também foi atingido

  • Por Jovem Pan
  • 25/03/2023 20h53
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Val Fernandes/Assecom Enchente em Rio Branco Igarapé transborda em Rio Branco devido ao volume de água

As fortes chuvas que atingiram o Norte e o Nordeste do país, nos últimos dias, deixaram ao menos seis Estados com estragos. Com famílias desalojadas – precisaram deixar as casas, mas têm para onde irem – e desabrigadas – deixaram as casas e não têm para onde irem, os Estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão têm áreas em estado de emergência. Uma delas é Rio Branco, capital do Acre, onde mais de 32 mil pessoas foram atingidas pela enchente do Rio Acre e transbordamento de sete igarapés. No município, a Defesa Civil informou que pelo menos 500 pessoas estão desabrigadas e quase 2 mil pessoas estão desalojadas em cerca de 30 bairros. Inclusive, na sexta-feira, 24, a Prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência. “A decretação de situação de emergência faz com que viabilize e acelere todos os socorros que vamos prestar à comunidade. São dois decretos, um pelas enxurradas e outro pela inundação. Temos pessoas ainda para serem socorridas, estamos isolados via área, com a BR-364 fechada, rodovias fechadas, bairros isolados. É um desastre, tudo isso em apenas 35 horas”, disse na sexta o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente coronel Cláudio Falcão. A chuva que atingiu Rio Branco também fez sete igarapés transbordarem. São eles: Almoço, Judia, São Francisco, Dias Martins, Batista, Fundo e Liberdade. Já em Maranhão pelo menos 38 municípios decretaram situação de emergência. Ao todo, foram registrados seis óbitos devido às chuvas. Além disso, 1.358 famílias estavam desabrigadas e 2.954 desalojadas até a manhã deste sábado, 25. As cidades mais afetadas pelos temporais são Pedreiras e Trizidela do Vale. Isso porque o Rio Mearim transbordou e chegou a oito metros acima do nível normal. Em Tocantins, Rondônia, Pará e no Amazonas, milhares de áreas ficaram alagadas e também tiveram estragos. Em Manaus, por exemplo, duas casas de madeira foram arrastadas e destruídas pela enxurrada. Outras residências também foram danificadas devido ao temporal.

 

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