Controladoria-Geral é uma agência de combate à corrupção, diz ministro
Nesta quinta-feira (16), o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, informou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que já existem 30 processos de responsabilização instaurados contra empresas que cometeram atos lesivos contra a estatal. Ele informou também que cinco empresas já manifestaram interesse em realizar o acordo de leniência, mas as negociações não foram concluídas.
“A CGU tem atuado com a maior responsabilidade possível para identificar e punir os responsáveis. A Controladoria é uma grande agência de combate à corrupção e é implacável na punição”, disse.
Simão participa de reunião na CPI junto com o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams. Os ministros foram convocados para falar dos acordos de leniência feitos com empresas acusadas pela Operação Lava Jato de desvio de dinheiro e pagamentos de propina.
O acordo de leniência ocorre quando uma empresa envolvida em ilegalidade denuncia esquema de corrupção e se compromete a auxiliar um órgão público na sua investigação. Em troca, pode receber benefícios como redução de pena e isenção do pagamento de multa. Simão ressaltou que não é o órgão investigador que propõe os acordos de leniência e, sim, as empresas que se propõem a fazer o acordo. Posteriormente, se o acertado for descumprido, as sanções às empresas serão retomadas. “O acordo não exime a empresa a reparar os danos causados”, explicou Simão.
De acordo com o ministro, a CGU também instaurou 19 processos disciplinares contra 58 ex-dirigentes e empregados da Petrobras envolvidos na Lava Jato e garantiu que os processos serão concluídos ainda neste ano.
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