Quase 4 mil profissionais de saúde estão afastados em SP
Ao todo, 11 trabalhadores morreram na cidade desde o início da pandemia de coronavírus
Casos confirmados de coronavírus e de síndrome gripal já causaram o afastamento de 3,8 mil funcionários da rede municipal de saúde de São Paulo. Segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde, o número corresponde a 4,79% dos 80,9 mil trabalhadores dos hospitais, prontos-socorros e estabelecimentos de atenção básica mantidos pela prefeitura. Do total de afastados, 532 testaram positivo para Covid-19.
Entre os 18,9 mil funcionários da Autarquia Hospitalar Municipal, que administra vários hospitais e pontos de pronto atendimento na capital paulista, mil estão afastados – 5,3% do total. Desses, 223 são casos confirmados de coronavírus, 775 têm síndrome gripal e sete morreram.
Mortes
Ao todo, 11 trabalhadores dos serviços de saúde morreram na cidade desde o início da pandemia, mas a secretaria não informa quantos morreram por gripe e quantos por Covid-19. A situação tem preocupado os trabalhadores.
Outras quatro mortes foram registradas entre funcionários da rede de atenção básica. Entre os 59,3 mil trabalhadores desses serviços, 2,8 mil foram afastados, 292 deles com confirmação de coronavírus.
Nesta quinta-feira (16), um grupo de funcionários fez um protesto em frente ao Hospital Tide Setúbal, um dos administrados pela autarquia hospitalar, na zona leste paulistana. Os trabalhadores reclamaram da falta de equipamentos de proteção individual.
* Com informações da Agência Brasil
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