Coronavírus: Mourão anuncia postos avançados de atendimento na Amazônia

Os postos ficarão ao longo da fronteira do Brasil com outros países para impedir a entrada de pessoas infectadas pela covid-19 no território nacional

  • Por Jovem Pan
  • 25/03/2020 19h57
Alan Santos / PR Hamilton Mourão Vice-presidente da república, General Hamilton Mourão alegou que não há 20 mil garimpeiros atuando no território indígena Yanomami

O Conselho Nacional da Amazônia Legal decidiu concentrar ações no combate ao desmatamento e às queimadas na região e no enfrentamento do novo coronavírus. Nesta quarta-feira (25), o órgão presidido pelo vice-presidente Hamilton Mourão realizou sua primeira reunião formal no governo Jair Bolsonaro.

Mourão anunciou a pretensão de instalar 12 postos avançados ao longo da fronteira do Brasil com outros países para impedir a entrada de pessoas infectadas pela covid-19 no território nacional. Bolsonaro assinou decretos fechando o País para estrangeiros de países que fazem fronteira com o Brasil.

Serão um posto entre Amapá e Guiana Francesa, três entre Amazonas, Colômbia e Peru, três entre Roraima, Guiana e Venezuela, três entre Acre, Peru e Bolívia, e dois entre Rondônia e Bolívia. “Esse monitoramento é para buscar e impedir o ingresso de pessoas que venham dos nossos vizinhos fronteiriços portanto já essa enfermidade”, disse Mourão.

No interior da Amazônia, disse o vice-presidente, a preocupação é menor pelo fato de a população estar em isolamento social, conforme orientação do Ministério da Saúde. O presidente Jair Bolsonaro, porém, criticou o confinamento social durante a pandemia de covid-19.

Uma preocupação maior de Mourão é com as embarcações que levam produtos para a população da região. O controle, disse ele, será demandando à Marinha. Atualmente, de acordo com as últimas informações do Ministério da Saúde, o Brasil tem 59 mortos e mais de 2.500 casos da doença.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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