Em Brasília, protesto contra o governo Temer pede novas eleições

  • Por JP com Agências
  • 07/09/2016 14h20
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DF - TEMER/PROTESTO/7 DE SETEMBRO/DF - POLÍTICA - Manifestantes protestam contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB) durante o desfile cívico de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta quarta-feira. 07/09/2016 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Protesto Fora Temer no DF

Manifestantes fazem ato contra o governo de Michel Temer na Esplanada dos Ministérios, do lado oposto ao desfile que marcou o Dia da Independência.

A concentração foi marcada para as 8h30, pouco antes do início das celebrações de 7 de setembro, agendadas para as 9h. Os manifestantes reuniram-se no Museu Nacional, fizeram cartazes e começaram a gritar palavras de ordem por volta das 9h. 

De acordo com balanço parcial da PM, 25 mil pessoas foram à Esplanada para acompanhar o desfile, além de 2,7 mil manifestantes contrários ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. O balanço final ainda não foi divulgado.

A movimentação era tranquila no início da manhã. Um grupo estendia quatro faixas com os dizeres: “Fora Temer, eleições já”, deixando-as visível para quem descia o Eixo Monumental em direção ao Congresso Nacional. Mais tarde, outros movimentos também estenderam suas faixas de protesto. Ao todo, mais de 90 entidades se posicionam contra o governo Temer e questionam a legitimidade da tomada de poder, que classificam como golpe.

“O ato faz parte de uma série de ações contra o governo. Não concordamos com as propostas para diversas áreas, como educação, comunicação”, diz Breno Lobo, integrante do movimento Juntos – Juventude em Luta.

Militantes do PT estenderam uma faixa verde e amarela de 150 metros já usada no 7 de Setembro do ano passado. O “Não vai ter golpe” de 2015 virou “Fora Temer”, escrito em vermelho.

“Neste ano, o nosso lema é Fora Temer, nenhum direito a menos. Vamos deixar claro que não sairemos das ruas”, diz Wilma dos Reis, uma das organizadoras do ato. Em frente a um cartaz do coletivo #Mulherespelademocracia, ela diz que os direitos das mulheres estão ameaçados por diversas medidas do atual governo. “É um governo de homens, héteros e brancos, onde a mulher é vista apenas como decorativa nos altos cargos”.

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