Em meio ao aumento de casos de Covid-19, 20 capitais têm ocupação de leitos superior a 80%
Novo boletim da Fiocruz diz ainda que outras cinco capitais estão com ocupação superior a 70%
Em meio ao aumento de casos de Covid-19, 20 capitais brasileiras estão com a taxa de ocupação de leitos superior a 80%. Os dados foram divulgados pela Fiocruz através de uma edição especial de seu boletim publicada nesta terça-feira, 2. Segundo o boletim, as capitais que estão em situação mais crítica são: Porto Velho (100%), Rio Branco (93%), Manaus (92%), Boa Vista (82%), Belém (84%), Palmas (85%), São Luís (91%), Teresina (94%), Fortaleza (92%), Natal (94%), João Pessoa (87%), Salvador (83%), Rio de Janeiro (88%), Curitiba (95%), Florianópolis (98%), Porto Alegre (80%), Campo Grande (93%), Cuiabá (85%), Goiânia (95%) e Brasília (91%). Além disso, o estudo da Fiocruz aponta que outras cinco capitais já registram ocupação maior que 70%, sendo elas São Paulo (76%), Vitória (75%), Belo Horizonte (75%), Recife (73%) e Macapá (72%).
Outros dados revelados pelo boletim mostram que 18 Estados e o Distrito Federal têm ocupação de leitos de UTI superior a 80%. Na região Norte, apenas o Amapá (64%) não está no grupo. Todos os Estados da região Centro-Oeste e Sul encontram-se nessa situação. A região menos afetada é a Sudeste, na qual nenhum dos Estados tem ocupação de UTI superior a 80%. No Nordeste, por sua vez, Paraíba (69%), Alagoas (72%) e Sergipe (59%) são os únicos Estados fora do grupo, sendo que Sergipe é a única unidade federativa brasileira que está com o nível de alerta “baixo” de acordo com o boletim da Fiocruz.
Por fim, a Fiocruz também afirmou ser favorável à manutenção e adoção de medidas restritivas, classificando-as em dois grupos. O primeiro é a das Medidas de Mitigação, que, segundo a fundação, devem ser prolongadas até que a pandemia chegue ao fim. O segundo grupo é o das Medidas de Supressão, no qual estão inclusas restrições de circulação e suspensão das atividades não essenciais “de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região”. A Fiocruz diz ainda que a adoção de mais medidas deve ser “baseada na análise de critérios técnicos como taxas de ocupação de leitos e tendência de elevação no número de casos e óbitos”.
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