RJ: bombeiros que morreram em incêndio na Whiskeria Quatro por Quatro serão enterrados neste sábado

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2019 11h01
Reprodução/Facebook Quatro por Quatro, no centro do Rio

Os três militares do Corpo de Bombeiros que morreram nesta sexta-feira (18) no combate ao incêndio que destruiu a Whiskeria Quatro por Quatro, na Rua Buenos Aires, no centro do Rio de Janeiro, serão enterrados neste sábado (19).

O corpo do sargento Geraldo Ribeiro será enterrado às 16h, no mausoléu da corporação, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária do Rio. O velório do militar começou às 11h, na capela E do cemitério.

O corpo do cabo Klérton de Araújo será enterrado às 16h15, no Cemitério Jardim da Saudade, na Sulacap, zona oeste da cidade. O velório é às 11h45, na Capela 2. No mesmo cemitério será enterrado também o corpo do cabo José Pereira Neto. O velório começará às 13h30 na capela 7.

Após o incidente, outros três bombeiros foram internados no hospital central Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido. Um deles, o capitão Thiago Agostinho Dias, já recebeu alta hospitalar. O capitão David Mont’serrat da Cunha e o sargento Rafael Magalhães Alves seguem internados. A corporação informou que um deles está em estado grave e o outro em observação, mas não forneceu mais detalhes.

Investigação

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, Roberto Robadei, disse que os soldados usavam equipamentos modernos, incluindo cilindros de oxigênio. Ele informou que as circunstâncias das mortes, causadas por inalação de fumaça, serão investigadas.

“É um momento muito triste para nós do Corpo de Bombeiros. Perdemos três companheiros e há três militares em observação. Nós nos solidarizamos com as famílias desses guerreiros, heróis, que tinham mais de dez anos de serviço, experientes”, lamentou Robadei.

De acordo com o comandante, a primeira avaliação era que se tratava de um incêndio simples, sem nenhuma complicação. “Estava sob controle e fomos surpreendidos. Era uma casa antiga, com muitas divisórias. Eles tiveram dificuldade em sair e foram surpreendidos pela fumaça. O problema foi inalação de fumaça”, explicou.

O coronel Robadei reafirmou que o Rio dispõe de excelentes equipamentos, em nível internacional. “Eles estavam com os melhores equipamentos e nós estamos instaurando uma sindicância para apurar o que aconteceu, para que não ser repita. Não teve desabamento nem explosão” acrescentou.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro soltou nota de pesar diante das mortes. O órgão presta solidariedade aos colegas de corporação e aos parentes das vítimas, “que tiveram suas vidas ceifadas em pleno cumprimento do dever”.

*Com Agência Brasil

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