Ernesto Araújo critica países que legalizam a ‘barbárie do aborto indiscriminado’
Após decisão do Senado argentino, o ministro das Relações Exteriores se manifestou contra o procedimento ‘disfarçado de direitos sociais’
Após o Senado da Argentina aprovar, nesta quarta-feira, 30, o projeto que legaliza a interrupção voluntária da gravidez até a 14ª semana de gestação, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, criticou a decisão no Twitter. Ao compartilhar uma publicação do jornal espanhol El País sobre o caso, o ministro escreveu que “o Brasil permanecerá na vanguarda do direito à vida e na defesa dos indefesos, não importa quantos países legalizem a barbárie do aborto indiscriminado, disfarçado de ‘saúde reprodutiva’ ou ‘direitos sociais’ ou como quer que seja”. Além da Argentina, o procedimento é permitido em outras regiões da América Latina: Cuba, Uruguai, Guiana, Guiana Francesa e em algumas regiões do México.
Com a aprovação do Senado, o projeto segue para sanção do presidente Alberto Fernandéz, autor da proposta. A aprovação se deu com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção após mais de 12 horas de debate. O texto já tinha sido aprovado na Câmara no dia 11 de dezembro com 131 votos a favor , 117 contrários e seis abstenções. Pela norma, os profissionais que não concordarem com a prática podem invocar objeção de consciência. Segundo a proposta, após o período de 14 semanas em que o aborto é legalizado, o procedimento só vai ser permitido caso ofereça riscos para a gestante ou seja resultado de um estupro. Logo após a votação dos senadores, o presidente argentino se manifestou no Twitter. “O aborto seguro, legal e gratuito é lei. Prometi fazê-lo nos dias de campanha eleitoral. Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia os direitos das mulheres e garante a saúde pública. Recupere o valor da palavra penhorada. Compromisso com a política”, publicou.
O Brasil 🇧🇷 permanecerá na vanguarda do direito à vida e na defesa dos indefesos, não importa quantos países legalizem a barbárie do aborto indiscriminado, disfarçado de “saúde reprodutiva” ou “direitos sociais” ou como quer que seja. pic.twitter.com/Y2UgvvviXl
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) December 30, 2020
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