Exames indicam inflamação e cirurgia de Bolsonaro é adiada para depois da posse
Os médicos decidiram adiar a cirurgia para reconstrução do intestino do presidente eleito Jair Bolsonaro após um exame de imagem realizado nesta sexta-feira (23) apontar a permanência de inflamação no local onde ele foi atingido por uma facada, em setembro.
O futuro governante deixou o Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, por volta das 14h30, depois dos procedimentos pré-operatórios. A expectativa era de que ele pudesse retirar a bolsa de colostomia já nos próximos dias, o que não será possível.
Os médicos Antônio Luiz Macedo, Leandro Echenique e Miguel Cendoroglo indicaram que a operação só deve acontecer em janeiro, após a posse do novo presidente. Segundo eles, no entanto, Bolsonaro “encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução”.
Os procedimentos duraram cerca de 3h30. Com a alta, a previsão é de que o futuro presidente embarque diretamente para o Rio de Janeiro, onde participará de um evento com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o futuro chefe da pasta de Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Confira a íntegra do boletim médico:
“O presidente eleito Jair Bolsonaro esteve no Hospital Israelita Albert Einstein nessa manhã e foi submetido a exames laboratoriais, de imagem e consultas médicas. Encontra-se bem clinicamente e mantém ótima evolução, porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais. A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal. O paciente será reavaliado em janeiro para definição do momento ideal da cirurgia.”
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