Governo vai lançar Plano de Imunização contra a Covid-19 nesta quarta-feira, 16

Entre as pautas, está o anúncio sobre a compra de vacinas e o cronograma; convite foi enviado pelo ministro Eduardo Pazuello aos governadores

  • Por Jovem Pan
  • 15/12/2020 15h08
Isac Nóbrega/PR O presidente Jair Bolsonaro segura a mão do ex-ministro Eduardo Pazuello Evento terá a presença do presidente Jair Bolsonaro

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, enviou nesta terça-feira, 15, um convite para os governadores sobre o lançamento oficial do Plano de Imunização contra a Covid-19 no Brasil, que será nesta quarta-feira, 16, às 10h, no Palácio do Planalto, em Brasília. O presidente Jair Bolsonaro irá participar do evento. Entre as pautas, está o anúncio sobre a compra de vacinas e o cronograma. O convite foi enviado à Jovem Pan pela assessoria de imprensa do governador do Piauí, Wellington Dias.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 48 horas a partir do domingo, 13, para que o Ministério da Saúde esclareça qual é a previsão de início e de término da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. O plano de imunização, que foi entregue na sexta-feira, 11, e divulgado no sábado, 12, não apresenta essa informação específica, limitando-se a prever que a aplicação das doses nos grupos prioritários, que inclui profissionais da saúde e idosos, deve acontecer ao longo do primeiro semestre de 2021.

Segundo disse Pazuello em entrevista ao Jornal da Manhã, as negociações de vacina, pelo menos até agora, estão mais próximas de serem feitas com a Pfizer por conta da aprovação pela MHRA (órgão regulador do Reino Unido) e a vacinação de uso emergencial que já acontece no país e em outros, como nos Estados Unidos. Ao todo, estão previstas 70 milhões de doses — que ainda não foram oficialmente compradas. Ele afirmou também que pretende adquirir a CoronaVac caso seja comprovada a eficácia, ela seja registrada pela Anvisa e tenha preços e logística dentro dos padrões. De acordo com o ministro, as conversas bilaterais com o Instituto Butantan nunca deixaram de ser feitas e já existe um memorando de entendimento assinado desde outubro — quando a pasta manifestou o interesse em adquiridas as doses quando os testes forem concluídos.

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