Jandira Feghali vota e diz contar “com a rua” por segundo turno no Rio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/10/2016 10h39
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Jandira Feghali é a cnadidata do PCdoB à Prefeitura do Rio de Janeiro

Marcelo Dias/Futura Press/Estadão Conteúdo Jandira Feghali é a cnadidata do PCdoB à Prefeitura do Rio de Janeiro

A candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro Jandira Feghali (PCdoB) votou na manhã deste domingo, na Glória. Ela estava acompanhada do senador Lindbergh Farias (PT), da deputada federal Benedita da Silva (PT) e do candidato a vice-prefeito Edson Santos (PT). Jandira disse que sua expectativa é chegar ao segundo turno. As pesquisas Ibope e Datafolha mostram que o segundo turno está indefinido.

“Ouvi muitas declarações de voto. É o que eu senti ontem, hoje. Incrível para mim não se expressar na pesquisa. A rua foi sensacional e é com ela que eu conto”, afirmou. “A expectativa é sempre chegar ao segundo turno”.

A campanha de Jandira nacionalizou a eleição. Ela trouxe para a campanha eleitoral temas como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Para ela, a estratégia não afastou eleitores.

“O eleitor que se afastaria por causa disso já não votaria em mim. A nacionalização tem três sentidos. Primeiro que democracia não é um valor menor. Segundo, a coerência. É importante o eleitor saber que lealdade é um valor na política, inclusive com ele próprio, eleitor. E terceiro, a cidade depende muito dos recursos federais. Uma mudança de governo com essa perspectiva de retirada de direitos do povo e de recursos da cidade tem impacto no processo eleitoral. A nacionalização tem relação direta com valores e com a sobrevivência da cidade”, afirmou.

Ela criticou o tempo curto de campanha. “Essa legislação precisa mudar. Tem muito contrabando na legislação comandada pelo Eduardo Cunha”, criticou. A falta de recurso foi outro fator de dificuldade. “A gente atuou com coleta militante”, disse.

Perguntado se Jandira o acompanharia no seu voto, Edson Santos fez uma brincadeira. “Ainda não decidimos. O importante é o vice acompanhar a candidata. Quando isso não acontece é que dá problema”, afirmou, numa referência ao presidente Michel Temer (PMDB).

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