Justiça nega pedido de prisão domiciliar de Cristiane Brasil
Ex-deputada e empresário, presos na Operação Catarata, alegavam fazer parte do grupo de risco da Covid-19, mas não conseguiram comprovar
A Justiça do Rio de Janeiro negou os pedidos de prisão domiciliar feitos pela ex-vereadora e ex-deputada Cristiane Brasil e pelo empresário Flávio Chadud. A decisão foi da juíza Simone de Faria Ferraz, da 26ª Vara Criminal do Rio. Nos pedidos de prisão domiciliar, Cristiane e Chadud alegavam fazer parte do grupo de risco da Covid-19, mas não conseguiram comprovar. Eles foram presos na segunda fase da Operação Catarata, por supostos desvios nos contratos de assistência social, entre 2013 e 2018, que custaram quase R$ 120 milhões aos cofres públicos.
A juíza concedeu a prisão domiciliar a outros dois presos: o ex-delegado Mario Jamil Chadud, pai de Flávio, e o ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII João Marcos Borges Mattos. Eles deverão cumprir a prisão em casa, monitorados por tornozeleira eletrônica. A ex-deputada e Chadud tiveram a prisão preventiva decretada no mês passado, em operação que também levou à prisão o secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes. No caso de Fernandes, por ter apresentado, no momento da prisão, o exame confirmando que estava com Covid-19, a medida cautelar foi convertida de preventiva para domiciliar. A Operação Catarata investiga esquemas de corrupção na administração pública da capital e do estado do Rio na área de assistência social.
*Com informações da Agência Brasil
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