Leite vê ‘boa vontade’ do governo Lula e pede união após tragédia no RS: ‘Não podemos ser vítimas do desalento’
Em entrevista à Jovem Pan News, o tucano disse que o seu principal pedido à União é que haja ‘facilitação na burocracia’ para acelerar reconstrução das cidades
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta sexta-feira, 8, que vê “boa vontade” e “disposição” do governo federal em ajudar na reconstrução de cidades do Estado que sofreram com enchentes nesta semana. Em entrevista à Jovem Pan News, o tucano disse que o seu principal pedido à União é que haja “facilitação na burocracia”. Segundo ele, a burocracia existe para “defender o uso dos recursos públicos, e processos devem ser respeitados”, mas ” a gente não pode se deixar vencer pela burocracia, pois a vida das pessoas foram devastadas nestas enchentes”. Leite afirma ainda que caso haja morosidade nas ações, ele vai agir por conta própria: “Não é que temos dinheiro sobrando, mas isso é prioridade absoluta. Precisamos restabelecer as condições mínimas de normalidade para estas cidades e para as pessoas que foram vítimas da enxurrada. Elas não podem ser vítimas também do desalento, da desatenção, e da falta de agilidade do poder público”.
O governador ainda falou que desde a enchente o governo estadual está fazendo uma ação que se divide em três partes. A primeira é sobre o resgate, pois, segundo ele, “Todo esforço inicial é no sentido de fazer resgate e salvamento, e foram feitas milhares de resgates, cerca de 3 mil. Infelizmente, nem todos puderam ser salvos”. Logo depois, quando a água abaixa, o governador disse que há o momento da ajuda humanitária, com alimentação abrigo e assistência psicológica e médica para todos os atingidos. E no terceiro momento, é o da reconstrução: “Vamos ter disponibilizados 1 bilhão de reais por parte do nosso banco, com um ano de carência para pagar e com juros mais baixos do que costumeiramente é aplicado”.
Acerca das doações, Eduardo Leite falou que as vítimas estão abastecidas de vestuário e alimentos, e o desafio agora é logístico, disse ele, “precisamos levar isso tudo para quem precisa”. Porém, o chefe do Executivo gaúcho informou que há necessidade de fraldas, roupas de cama e roupas íntimas.
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