O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou nesta segunda-feira (27) que continuará defendendo os projetos de lei de combate à corrupção – mesmo fora do governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele citou como exemplo a execução da prisão em segunda instância, uma de suas bandeiras no governo.
No Twitter, Moro escreveu que “como cidadão, continuará defendendo, como sempre fez enquanto esteve no governo, a aprovação de projetos anticorrupção, em especial a PEC ou o PL da execução em segunda instância”.
No entanto, ele destacou que, neste momento, o foco é no combate à pandemia de coronavírus e seus efeitos para a população, “como o desemprego”.
O ex-ministro da Justiça anunciou sua demissão na última sexta durante coletiva de imprensa. Ao anunciar sua saída do governo, Moro acusou Bolsonaro de tentar acesso à investigações da Polícia Federal e disse que a troca do comando da PF se daria por este motivo também.
O presidente respondeu, em pronunciamento, afirmando que Moro negociou a saída de Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da corporação, por uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Nas redes sociais, Moro negou as acusações.