Padilha diz que interferência do Governo no processo de Cunha é “zero”

  • Por Agência Brasil
  • 08/06/2016 16h37
Brasília - O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha preside Sessão Plenária (Antonio Cruz/Agência Brasil) Antonio Cruz/Agência Brasil - 28/04/16 O presidente da Câmara dos Deputados

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quarta-feira (8) que é “zero” a interferência do governo quando o assunto é o processo que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) enfrenta no Conselho de Ética da Câmara. De acordo com o ministro, o interesse do governo é que as instituições funcionem bem.

Padilha falou sobre o assunto ao ser questionado por jornalistas se o governo tem interferido no processo de cassação do mandato de Cunha. “A independência entre os poderes faz com que essa pergunta não possa ser respondida pelo governo e, sim lá pelo Legislativo”. E completou: “interferência do governo zero”.

“O interesse que se tem hoje é que as instituições funcionem, a Câmara dos Deputados está funcionando normalmente. A questão da limitação ou não da atuação do deputado Eduardo Cunha, primeiro é uma questão do Legislativo, depois do poder Judiciário. Não teve absolutamente nada que ver com o poder Executivo”, disse Padilha, em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto.

Aumento de impostos

Ao falar sobre economia, Eliseu Padilha disse que em momento algum o governo do presidente interino Michel Temer afirmou que haverá aumento de impostos no país. Mais cedo, em discurso durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que é preciso evitar o aumento de impostos para garantir a retomada do crescimento econômico.

“O governo, em nenhum momento, afirmou que, obrigatoriamente, haveria aumento de impostos. Pelo contrário, sempre foi dito que temos que zerar o déficit, mostrar que temos competência para isso, depois a gente pode dialogar com a sociedade. Agora, buscar solução para o problema do déficit público por criação de tributo, ou aumento de alíquota dos já existentes, isso nunca esteve nos plano do atual governo”, disse Padilha.

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