Paraguai expulsa mais dois presidiários brasileiros ligados ao PCC

Alex Silva/Estadão Conteúdo Imagem de arquivo de ação do PCC; criminosos são acusados de cooptar paraguaios para atividades da facção

O governo do Paraguai expulsou do país dois brasileiros integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que estavam presos no Grupamento Especializado da Polícia Nacional, em Assunção. A informação foi divulgada pela Direção Geral de Migrações nesta terça-feira (7).

Carlos Henrique Silva Candido Tavares, o “Faixa”, de 38 anos, e Oziel Rizzo de Sá, o “Padrinho”, de 37, são acusados de cooptar paraguaios na unidade prisional em que estavam detidos para as atividades criminosas da facção. O primeiro era “homem de confiança” do narcotraficante Jarvis Chimenez Pavão, extraditado para o Brasil em dezembro de 2017.

Os dois estavam na mesma penitenciária onde cumpria pena Marcelo Piloto, ligado ao Comando Vermelho, deportado em novembro do ano passado após assassinar uma jovem no interior do presídio.

Eles cumpriam pena de 14 anos, após serem capturados em novembro de 2014, quando tomaram uma família como refém durante assalto, e foram entregues à Polícia Federal na noite de segunda (6) no setor brasileiro da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR).

De acordo com o Ministério do Interior do Paraguai, outros 17 integrantes da facção paulista, presos em unidades paraguaias, estão com processos de expulsão ou deportação para o Brasil adiantados. Desde o início do ano, o Paraguai mandou de volta para prisões brasileiras ao menos 30 presos suspeitos de ligação com facções brasileiras.

*Com Estadão Conteúdo